OS PLANOS DE SAÚDE E SUAS NOVAS FORMAS DE EXPLORAÇÃO

Brasileiros e brasileiras fogem como o diabo da cruz dos serviços públicos de saúde, seja lá qual for a sua origem sócio-econômica. Correm de uma porcaria e caem em outra armadilha. Prestando em geral um péssimo serviço, os planos recorrem agora a uma nova estratégia para explorar consumidores e escapar da fiscalização (fraca) do Governo.

Quem procurar agora por um plano individual vai encontrar dificuldades. As empresas privilegiam os chamados planos coletivos ou empresariais. A vantagem, para as administradoras, é claro, é que esses planos podem escapar dos reajustes anuais determinados pela ANS, que já não são pequenos. Eles são regidos por outras normas e não tem sido raros reajustes na casa dos 40% ao ano. Para empurrar os incautos para essa modalidade os preços iniciais para os planos individuais andam nas nuvens ou simplesmente não são mais atendidos (caso por exemplo da Sul América, que só possui agora os planos coletivos), com isso atraem os consumidores para os planos coletivos oferecendo, de início, preços bem competitivos. A batata fica esquentando até o primeiro reajuste quando vem o susto.

Quem tomará alguma providência? O IDEC está tentando acabar com a farra. Vamos ver.

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