O BRASIL É UM ESTADO LAICO. E DEVE SE MANTER ASSIM
Mas
não são poucas as forças contrárias, que se movimentam, sem constrangimento algum, no sentido de forçar o Estado a adotar leis de acordo com os seus preceitos
religiosos. E, se a sociedade não se conscientizar desse perigo e agir, em breve
poderemos estar vivendo em um Estado regido pelo fundamentalismo religioso.
Nada contra as religiões, muito menos sobre o modo de vida que as pessoas se impõem a partir de suas crenças. O problema começa na hora em
que começam a querer que todos sigam os preceitos e se comportem de acordo com
o que acreditam ser a verdade universal.
O que está em jogo vai além de projetos como o tal da "cura gay", que por sinal não é do Marco Feliciano, mas do deputado João Campos (católico) do PSDB de Goiás. A cada dia cresce a tal bancada evangélica, que encontra em radicais de outras religiões, como o João Campos, entre muitos outros, apoio para leis que vão de encontro ao "Estado laico" e tentam impingir ao restante da sociedade as suas crenças (vide lei do aborto, por exemplo).
A "fome" e o empenho desses grupos em dominarem as muitas esferas do poder não tem limites. Recentemente o PSC, partido que representa parcela significa dos evangélicos, anunciou que pretende lançar candidato próprio a Presidência da República. O escolhido é
O que está em jogo vai além de projetos como o tal da "cura gay", que por sinal não é do Marco Feliciano, mas do deputado João Campos (católico) do PSDB de Goiás. A cada dia cresce a tal bancada evangélica, que encontra em radicais de outras religiões, como o João Campos, entre muitos outros, apoio para leis que vão de encontro ao "Estado laico" e tentam impingir ao restante da sociedade as suas crenças (vide lei do aborto, por exemplo).
A "fome" e o empenho desses grupos em dominarem as muitas esferas do poder não tem limites. Recentemente o PSC, partido que representa parcela significa dos evangélicos, anunciou que pretende lançar candidato próprio a Presidência da República. O escolhido é
o atual vice-presidente do partido, pastor Everaldo
Dias Pereira.
Em entrevista recente a Folha de São Paulo/UOL, o publicitário e profissional de marketing político, Duda Mendonca, disse acreditar que uma candidatura dessas chegaria com facilidade a casa dos 5% por cento, sendo decisiva, portanto, num eventual segundo turno. Hoje, os politicos costumam cortejar o que se convencionou chamar de eleitorado evangélico, mas a cada dia que passa os pastores começam a preferir candidatos saídos das suas próprias hostes e as bancadas evangélicas só fazem crescer. A exceção, noves fora um ou outro caso muito especifico, era para os cargos executivos. Como se vê isso também vai deixar de ser exceção e eles já estão mirando em alvos mais importantes.
Se a sociedade laica não se manifestar podemos muito em breve sermos submetidos - cada vez mais - a uma legislação coercitiva, baseada em interpretações religiosas, a maioria delas sectárias. A experiência mundial desastrosa está aí para quem quiser ver.
Em entrevista recente a Folha de São Paulo/UOL, o publicitário e profissional de marketing político, Duda Mendonca, disse acreditar que uma candidatura dessas chegaria com facilidade a casa dos 5% por cento, sendo decisiva, portanto, num eventual segundo turno. Hoje, os politicos costumam cortejar o que se convencionou chamar de eleitorado evangélico, mas a cada dia que passa os pastores começam a preferir candidatos saídos das suas próprias hostes e as bancadas evangélicas só fazem crescer. A exceção, noves fora um ou outro caso muito especifico, era para os cargos executivos. Como se vê isso também vai deixar de ser exceção e eles já estão mirando em alvos mais importantes.
Se a sociedade laica não se manifestar podemos muito em breve sermos submetidos - cada vez mais - a uma legislação coercitiva, baseada em interpretações religiosas, a maioria delas sectárias. A experiência mundial desastrosa está aí para quem quiser ver.
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