COMIDA A QUILO: SUCESSO NA COPA.

O que nem chama mais a atenção, incorporado que está ao nosso dia-a-dia, pode fazer muito sucesso e surpreender a quem não está acostumado com determinado serviço. No caso, os restaurantes a quilo, que não atraem mais a nossa atenção, noves fora na hora da fome, mas estão encantando os estrangeiros que nos visitam em função da Copa. 

Aqui em São Paulo, a rádio Band/FM andou entrevistando nossos visitantes encantados com essa modalidade de restaurante, que não existe nos seus países. Os maiores elogios vão para o preço, considerado módico pela maioria e, principalmente, para a variedade. Nas entrevistas elogios a quantidade das carnes disponíveis e a possibilidade de repetir indefinidamente os pratos. Um dos entrevistados revelou, inclusive que esta ensinando aos seus conterrâneos o modo correto de se portar nesses estabelecimentos: no inicio colocávamos tudo o que podíamos em um prato apenas. Carne, peixe, massa... Mas agora já aprendemos e estamos ensinando aos outros amigos. Não precisa.  Pode repetir quanto vezes quiser e aí não precisa juntar tudo num prato só.

Outro sucesso, pelo menos em Sampa, é a descoberta da feijoada das quarta-feiras, que também vem encantando os gringos. Com os ingredientes servidos separadamente, que ganharam, também, os seus nomes em inglês, alguns hilários por sinal, a preferência recai para as que são servidas a preço fixo, não importa a quantidade consumida. Melhor ainda se o estabelecimento oferecer, como é razoavelmente comum, uma caipirinha grátis.

Mas campeão mesmo são os restaurantes a quilo, que ganharam vigor no Brasil por volta dos anos 80, numa versão intermediária entre os a lá carte e os de prato feito, o popular PF, oferecendo mais variedade a preços razoavelmente justos. Existem versões de que esses restaurantes teriam surgido inicialmente na Europa, por volta dos anos 60. Em Portugal, levados por brasileiros, fazem sucesso, mas, pelo menos por enquanto são inteiramente desconhecidos nas Américas e, com certeza, pela maioria absoluta dos europeus.

Quem sabe esse possa vir a ser um dos legados dessa Copa e, em breve, a gente encontre mundo afora essa invenção gastronômica, que - se não inventada por brasileiros -  foi por nós, com certeza, popularizada.

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