TATU-BOLA VIVO: R$50,00 – FULECO DE PELÚCIA: R$79,90. A FIFA LUCRA COM ANIMAL AMEAÇADO DE EXTINÇÃO E DÁ UMA BANANA PARA OS AMBIENTALISTAS.
O tatu-bola vivo está passando da categoria de espécie "vulnerável" para em
"perigo". E os biólogos lamentam que a Fifa
explore comercialmente a imagem de um animal ameaçado de extinção, mas não dê nada em troca.
Segundo o coordenador geral da Associação Caatinga, quando tiveram a ideia de propor a entidade o
tatu-bola para mascote do Mundial, pretendiam dar mais visibilidade à Caatinga e salvar uma espécie ameaçada, mas a Fifa embora venha faturando alto com seu
mascote, deu as costas aos ambientalista.
O pessoal da Caatinga não está atrás de dinheiro, mas tinha a
expectativa de que alguns dos seus projetos apresentados a Fifa fossem
aprovados e que ela atuasse como embaixadora da causa ambiental, mas obviamente
não foi isso que aconteceu.
No interior, na catinga, as pessoas não fazem a menor ideia do que seja o tal de Fuleco e os
poucos que o conhecem não o relacionam com o
tatu-bola, que antigamente era caçado como comida, mas hoje isso
é feito apenas porque é recreativo, cultural ou
comercial.
Com isso, embora seja cada vez mais difícil a caça, o tatu-bola deve mesmo
desaparecer e a “oportunidade excepcional"
com a Copa do Mundo, de pelo menos chamar a atenção para o fato foi perdida.
Como disse Rodrigo Castro, coordenador da Caatinga, ao
jornal Estado de São Paulo, a Fifa concordou em
utilizar a imagem de um animal ameaçado como mascote, mas não deu nada em troca e isso não é ético.
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