SELEÇÃO CHORONA

Estamos chegando - perto - da final e já passou da hora da nossa seleção se cobrir com mais razão e menos emoção. "Calmam"todos! Nada contra a emoção, tudo bem que o hino à capela emocione, que
o peso de jogar em casa seja mesmo pesado etc e tal e coisa. Tudo bem. Mas prefiro a atitude do David Luiz, que foi lá, com dor nas costas, jogou, liderou e não se furtou, pelo contrário, assumiu a "responsa" e bateu - convertendo - o primeiro pênalti contra o Chile.

Felipão entrou no clima e anda dizendo a plenos pulmões que esta na hora de sermos menos educados, menos cordiais. Como assim, meu caro? Vamos distribuir botinadas? Seguir o exemplo do assessor de imprensa da CBF que tascou tabefe no adversário? Ah, como está virando hábito também acusou a imprensa, sabe-se lá de que.

Estamos enfrentando dificuldades por conta dos bons modos?

É claro que não é nada fácil enfrentar a pressão de vencer, vencer e de enfrentar a síndrome do "Barbosa". Esse não é o desafio mais importante da vida desses jogadores. É uma grande tarefa, da maior importância, mas não é vital. Não é uma questão de vida ou morte. O Brasil sobreviverá, ganhando ou perdendo. Conscientes disso provavelmente jogarão melhor.

Precisamos de raça, vontade de vencer, com emoção é claro, mas com os pés no chão, pensando.
Se entrarmos em campo, todas as vezes, com as pernas tremendo com medinho de perder, vamos perder.

Vamos ver se nos próximos jogos voltaremos a ver aquele jogo que todos esperamos da nossa seleção: um futebol alegre, criativo, confiante, raçudo, com emoção, mas sem tanto chororo e muito menos alimentando teorias conspiratórias que só servem de desculpas enfarrapadas e não fazem um bom combate. Teorias conspiratórias são para os fracos.

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