UNASUL E OEA: OMISSÃO VERGONHOSA NO CASO DA VENEZUELA.

São vergonhosas as atitudes da tal Unasul da vetusta OEA com relação à Venezuela. Foram rápidos em condenar o Paraguai, que apeou um dos seus presidentes respeitando as leis daquele país, sem prisões, sem sangue, sem mortos. Mas são lenientes e inacreditavelmente lentos em pressionar o Governo da Venezuela, não para cassar o seu presidente, mas pra criar um ambiente em que seja possível o exercício real da democracia, sem prisões, sem mortos, sem sangue.

A Venezuela vive uma crise sem precedentes, que se o diálogo, verdadeiro entre o governo e as forças de oposição não for efetivamente travado, com respeito entre as partes, vai descambar numa violência sem solução. Só uma intervenção, honesta, sincera das potências, em favor desse diálogo e da normalização da democracia naquele país pode tirar o país da crise.

Como chama a atenção, o  articulista José Rafael Vilar, do jornal La Razón, Maduro hoje é um prisioneiro em Miraflores, incapaz de reproduzir o carisma do seu mentos e longe do pode do Líder, consciente da sua pequenez frente ao gigante de que é herdeiro, "que pretende apagar com fogo um incêndio", citando Confúcio.

As suas entidades, que foram rápidas em condenar o Paraguai, nada fazem, pelo contrário, em seus recente pronunciamentos só fazem emprestar o seu apoio a Maduro e silenciam sobre os atentados a democracia e a normalidade perpetrados, diariamente, por Maduro. Solidariedade ao povo venezuelano é pressionar pelo diálogo, por soluções reais para a crise, sem vencedores, nem perdedores e não se restringirem a comunicados formais, audiência que só servem para dar mais tempo a Maduro ou se refugiarem no silêncio cúmplice e covarde.

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