CONSUMIDORES PESSIMISTAS FOGEM DAS MARCAS MAIS CARAS
Pesquisas realizadas recentemente,
por vários institutos (*) revelam que o consumidor brasileiro está mais que
pessimista, segurando gastos e procurando as marcas mais baratas para fazer economia.
Os dados revelam que 55% dos
consumidores acham que as perspectivas de emprego vão piorar contra 34% que
acreditam na possibilidade de melhora. 10% não sabem/não responderam.
79% acreditam que os preços
continuarão a subir, contra apenas 12% que acham que irão parar. Nesse caso 9%
não sabem/não responderam .
Para fazer frente a esse tempo que
exige aperto na economia doméstica, os consumidores estão restringindo suas
compra. Nos supermercados comprando menos. Nos alimentos a redução é de 17%, nas
bebidas não alcoólicas 16%, nas cervejas 15%, produtos de limpeza 13% e higiene
e beleza 8%.
Para economizar nos supermercados
41% já abandonaram as marcas tradicionais e dirigem suas compras para as mais
baratas. Só 20% pretendem se manter fiéis as marcas líderes, mas reduziram as
quantidades. 30% estão deixando de comprar alguns produtos e só 7% estão
mantendo produtos e marcas.
Como quase tudo nessa vida, a crise
também tem dois lados. Os fabricantes dos produtos considerados “premium” estão
tentando cortar custos e racionalizar a produção para evitar aumentos, mas
sorrindo mesmo esta o pessoal das marcas mais baratas, que a crise está
favorecendo com o aumento nas vendas. Para melhorar ainda mais a performance
estão aprimorando produtos, tentando ser mais atraentes, não só do ponto de
vista de preços.
Os supermercados, por outro lado,
estão investindo pesado em marcas próprias, oferecendo alternativas que caibam
no bolso do consumidor e o setor de fast-food, cujo crescimento no ano passado
andou para trás, vive uma onda de
promoções.
São os consumidores, a indústria e o
comércio lutando para sobreviver e fazendo sacrifícios, enquanto isso, lá nos
planaltos da outra vida, pouco, ou nada mesmo, se faz para economizar e cortar
custos.
* Data Popular, Nielsen e
Euromonitor
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