A USP NÃO PRECISA MESMO DA PM?
Tem uma moçadinha, acompanhada por uma velharia velhaca, que
acha que o campus da USP não precisa de polícia, sob a alegação, entre outras
bobagens, que se trata de um território livre.
Território livre do que, afinal?
Dos estupradores (sim tem e vários), dos assaltantes (muitos). Ah, mas a
polícia não pode intervir nas manifestações, nas invasões (frequentes) aos
prédios, nas greves, praticamente diárias e não sei lá mais o que. Em vez de
polícia o que tem que ser feito é iluminar mais o campus (que é deficiente
nisso, ok), como se a bandidagem fosse acabar com a iluminação feérica.
Precisamos é de uma guarda universitária e não da PM. Ah, sim, mais empregos
para – nós sabemos quem – depois a guarda faz uma grevezinha, invade uns
predinhos... E se a gente estiver fumando nossa maconhazinha, como é que vai
ser? Ué, mas tá liberado fumar uma maconhazinha por aí? Ah, não só no campus da
USP. Então tá, né? Ah, mas a PM é resquício da ditadura.... Esse pessoal ainda
não se deu conta de que a “ditadura” acabou faz tempo? A polícia que serve para
o cidadão comum, não serve para a “elite uspiana”? Que tal acabar com a polícia
e liberar geral?
A proposta do governo do Estado é que apenas policiais que
estejam na universidades ou já formados façam o policiamento do campus e
estarão impedidos de se meterem em quaisquer manifestações dentro e fora do
campus. Mas a autonomia universitária? Sinceramente, gostaria que alguém me
explicasse o que tem a ver autonomia universitária com roubo, estupro e as
agressões frequentes registradas no campus da USP.
Uma minoria sem noção, que
faz o que quer no campus sob o olhar complacente da maioria, acha que é
privilegiada ao ponto de estar acima da lei e da ordem. Mas adora um discurso
demagógico, pseudo esquerdista, contra os “privilegiados” da sociedade em
geral. A conversa é sempre a mesma: acabem com os privilégios alheios, mas
mantenham os meus.
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