INOVAÇÃO É PIRATARIA?
Para o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, parece que sim. O ministro voltou os seus olhos, sanha arrecadatória e mania pelo Estado enxerido, contra o Netflix, o You Tube e WahtsApp, afirmando que eles tiram empregos dos brasileiros e que precisam ser regulamentados (entenda-se logo: taxados e cobrados dos patos de sempre, os contribuintes, o cidadão comum). O ministro se confunde, seja por ignorância ou má-fé, que na prática não se consegue taxas e muito menos regulamentar aplicativos. As inovações surgem todos os dias, regulamentou uma, surge outra. Debates regulatórios são, digamos assim, inevitáveis, mas não se pode matar a inovação, coisa que se transformou na obsessão dos burocratas, que adoram deixar tudo como está, seja no Brasil ou alhures.
O WahtsApp faz ligações instantâneas online, mas desde que
os aparelhos estejam devidamente conectados à internet. Verdade que matou o
serviço tradicional de mensagens (SMS), cobrados pelas companhias de
telecomunicações, mas que continua faturando com o tráfego via rede. Mas,
quando sentiram o calo apertando no sapo, elas foram correndo ao ministro,
afirmar que se trata de um produto pirata, que age à margem da lei, que deu
razão imediata as teles, mesmo contrariando o presidente da Anatel, que
declarou o óbvio: não se regulamenta aplicativos.
Na mira dos reguladores estão outros aplicativos, como o
Uber, que conecta motoristas particulares e passageiros, que provoca a ira dos
taxistas, o Airbnb, que disponibiliza alugueis por temporada, que já provoca
calafrios no setor hoteleiro e o Netflix , serviço de TV por internet, que já
está infernizando a vida, e os lucros, dos serviços de TV por assinatura.
O governo deveria se preocupar, mas não se preocupa, é com a
inovação brasileira, criar um ambiente propício para que empresas brasileiras
avancem na inovação e sejam bem sucedidas na área de internet. Aí si, meu caro
ministro, criando empregos e renda aqui dentro. No mais, regulamentar
aplicativos é coisa de que pensa e vê, a inovação com olhos e raciocínio do
início do século passado, para ser generoso com sua excelência.
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