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Mostrando postagens de novembro, 2015

ARGENTINA E BRASIL: EU SOU VOCÊ AMANHÃ?

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José Paulo Kupfer, se apropriou de um antigo slogan da vodca Orloff, para indagar, em artigo publicado no Estado de São Paulo, “se a experiência mais liberal que começa na Argentina será replicada aqui”. Kupfer lembra, com muita propriedade, que os caminhos, ou descaminhos digo eu, econômicos e até mesmo políticos dos dois países costumam se entrecruzar ainda que em tempos e intensidades diferentes. Getúlio Vargas Ambos passaram pela experiência, de resto extensiva dos demais vizinhos da América Latina, dos caudilhos salvadores da pátria, nós com Getúlio, eles com Perón e por um longo período sob o jugo das ditaduras militares, as duas provocando enormes estragos políticos e econômicos. Recentemente estivemos juntos com a aplicação de políticas populistas, que - se por um lado, nos dois países - conseguiram tirar da pobreza extrema contingentes significativos da população, por outro lado, criaram problemas econômicos e fiscais, que estão fazendo com
Convite para 1o. Congresso Online de Marketing Politico e Eleitoral O site é www.comape2015.com.br

SUPREMO ENXERIDO

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Virou mania nos círculos políticos brasileiros resolver seus problemas via “Justiça”.   O que não se consegue no parlamento, no jogo político, tenta-se nos tribunais. É o impeachment da presidente, a saída do Cunha, a reviravolta em decisões perdidas na Câmara, no Senado e qualquer coisa que uma entidade qualquer não consegue impor politicamente. O resultado é um judiciário legislador, cada vez mais à vontade para decidir sobre a vida política e institucional do país, mesmo quando não é solicitado, ocupando os espaços que cabem aos outros poderes. Os membros da nossa Corte Suprema, que poderiam mirar-se nos seus pares de outros países, não se furtam de manifestações públicas e atitudes que não condizem com o cargo que ocupam.  Recentemente, por exemplo, tivemos o presidente da Suprema Corte, o ministro Ricardo Lewandowski atuando como mero sindicalista, discutindo com a presidência da República aumento para os membros do judiciário e, como se não bastasse, nas últimas se

TERRORISMO, LAMA E EPIDEMIA DE MICROCEFALIA

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Isso tudo junto faz algum sentido pra você? Provavelmente não, mas são, todos atos terroristas, ainda que praticados por agentes heterodoxos, com motivações total e absolutamente diferentes. O fato é que os ataques do terrorismo clássico em Paris ofuscaram (e aqui não vai nenhum juízo de valor, nem qualquer tentativa de fazer campeonato de tragédias) ofuscaram, repito, na mídia, duas inacreditáveis – e anunciadas – tragédias no Brasil.   O mar de lama, da mineradora Samargo, segue provocando destruição e morte e pesquisadores já admitem que a saúde das populações, por onde ela passa, está ameaçada por muitos e muitos anos, com a contaminação da flora e da fauna das regiões atingidas por toda a sorte de metais pesados, incluindo mercúrio, na verdade por praticamente “toda a tabela periódica” , como já declarou um especialista. Espera-se problemas gravíssimos de saúde em humanos, como consequência do consumo de água, de animais, que se alimentam e se aliment

MAIORIA DOS ELEITORES REJEITA TODOS OS CANDIDATOS.

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Enquanto a crise econômica cada vez se aprofunda mais, corroendo as finanças e a esperança da maioria da população o “debate político” permanece restrito ao sai-não-sai da presidente, o cassa-não-cassa o mandato do presidente da Câmara, o fica-não-fica do ministro da Fazenda, o volta-não-volta do Lula em 2018. Ou seja estamos discutindo o que a rigor, não interessa a ninguém, noves fora o mundo político, que parece viver no mundo da Lua. Não é a toa que aumenta a cada dia, de forma exponencial, a rejeição a política brasileira. Segundo pesquisa recente do Ibope, 2 em cada 3 eleitores (notem bem dois em cada três) não votaria de jeito nenhum em metade ou mais dos seis virtuais candidatos a presidente testados na pesquisa. O que chama a atenção na pesquisa não é a (alta) rejeição individual dos candidatos, mas a rejeição generalizada. Nada menos que 49%, quase metade dos entrevistados dividem a sua repulsa entre pelo menos dois dos presidenciáveis. Nada menos que