POR QUE OS ELETRÔNICOS PARA VESTIR NÃO COLARAM?
Confesse: quantas vezes você não esteve prestar a comprar, ou terminou comprando, uma daquelas
geringonças eletrônicas, chamadas “vestíveis” e terminou se
arrependendo? Com certeza, aquela que você comprou por impulso, hoje habita o fundo
de alguma gaveta, passados os primeiros momentos de euforia com o novo
brinquedo.
As
previsões, incluindo aí as de especialistas, eram que os “vestíveis” haviam
chegado para ficar e que gerariam milhões de dólares para seus fabricantes.
Quem não lembra do Google Glass, dos relógios da Apple, e mais recentemente, os
da Samsumg e a startup Pebble? Pulseiras, relógios, óculos, sutiãs, camisas,
tênis etc., estavam previstos para “bombar” e se tornarem produtos
convencionais até, no máximo, 2018, mas tiveram todas as suas previsões
adiadas, as mais otimistas, para 2019.
As
explicações para o “fracasso” atual dos vestíveis, estão, em primeiro lugar, na
dependência das geringonças com os smartphones. O consumidor passaria a usar
dois aparelhos, o que deve ter feito muito gente optar, simplesmente, por mais
um aplicativo, dentro dos seus smartphones mesmo. Como se não bastasse, apesar dos esforços, a
maioria absoluta deles são feios. E mais: todos perceberam que se tratava de
uma tecnologia que não parece estar completamente pronta. Falta sempre uma
coisinha ou outra. Mas são coisinhas, capazes de esfriar o ânimo dos
consumidores, por mais nerds que eles sejam.
Mas
ao que tudo indica, a principal barreira mesmo é o preço. Um relógio
inteligente, que por sinal não é tão inteligente assim, custa aproximadamente o
mesmo que um smartphone de ponta e não faz nada melhor, pelo contrário, que
eles. Então, para que duplicar o número de geringonças a carregar que tem, a
rigor, as mesmas funções?
Mas,
se você é daqueles que vive sonhando com os novos aparelhinhos, não se
desespere. Todas as empresas continuam investindo pesado nos vestíveis e, em
futuro próximo, eles devem superar as barreiras e se tornarem o xodó dos nerds,
como você, espalhados por todo o planeta.
Comentários
Postar um comentário