QUANDO CHAMAR ALGUÉM DE FASCISTA É BOM SABER DO QUE SE TRATA


Como ultimamente tornou-se lugar comum chamar uns e outros de fascista, não importa se à esquerda ao à direita, faço aqui minha colaboração para uma melhor compreensão do epiteto. Assim todos poderão enxovalhar-se em um nível... digamos assim, mais erudito.

Mussolini e Hitler, os mais radicais.
Um governo fascista e por consequência os seus admiradores e militantes, é – em sua essência, totalitário, pois desconhece limites para seu poder. É, deixemos claro, uma ditadura, mas baseada no princípio da liderança.

Permite, é verdade, a existência de algum mercado, mas controlado e devidamente atolado numa imensa burocracia. A economia é cartelizada e controlada por sindicatos.

O planejamento econômico é baseado no princípio da autarquia.

O governo se sustenta com gastos e empréstimos.
Os gastos são destinados, via de regra para as Forças Armadas, nomeadamente com fins imperialistas, mas existem exceções.

É possível destinar esses recursos para um aparelhamento da polícia política/interna, grupos paramilitares e afins. Os fins imperialistas podem também serem praticados através de alianças estratégicas com seus assemelhados e, em vez do uso simples da força, é possível exerce-los via pressões e políticas econômicas.

Excetuando-se as duas penúltimas definições dinheiro para forças armadas com fins imperialistas – mais ou menos) podemos encontrar exemplos de sobra na Latino América.
Antonio Salazar, os moderados.
Francisco Franco e
 Vale ainda ressaltar que para subir ao poder, os fascistas disputam eleições livremente, e logo começam com conchavos com empresários que aceitem trocar a livre concorrência no mercado por monopólios com o Estado.

Então é isso, da próxima que o caro leitor resolva chamar o nobre colega ou oponente de “fascista”, convém levar esses conceitos em conta, evitando assim “xingamentos” equivocados.





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