QUANDO CHAMAR ALGUÉM DE FASCISTA É BOM SABER DO QUE SE TRATA
Como ultimamente tornou-se lugar comum chamar uns e outros de fascista,
não importa se à esquerda ao à direita, faço aqui minha colaboração para uma
melhor compreensão do epiteto. Assim todos poderão enxovalhar-se em um nível...
digamos assim, mais erudito.
Mussolini e Hitler, os mais radicais. |
Um governo fascista e por consequência os seus admiradores e militantes,
é – em sua essência, totalitário, pois desconhece limites para seu poder. É, deixemos claro, uma ditadura, mas baseada no princípio da liderança.
Permite, é verdade, a existência de algum mercado, mas controlado e
devidamente atolado numa imensa burocracia. A economia é cartelizada e
controlada por sindicatos.
O planejamento econômico é baseado no princípio da autarquia.
O governo se sustenta com gastos e empréstimos.
Os gastos são destinados, via de regra para as Forças Armadas,
nomeadamente com fins imperialistas, mas existem exceções.
É possível destinar esses recursos para um aparelhamento da polícia
política/interna, grupos paramilitares e afins. Os fins imperialistas podem
também serem praticados através de alianças estratégicas com seus assemelhados
e, em vez do uso simples da força, é possível exerce-los via pressões e políticas
econômicas.
Excetuando-se as duas penúltimas definições dinheiro para forças armadas
com fins imperialistas – mais ou menos) podemos encontrar exemplos de sobra na
Latino América.
Francisco Franco e |
Vale ainda ressaltar que para subir ao poder, os fascistas disputam
eleições livremente, e logo começam com conchavos com empresários que aceitem
trocar a livre concorrência no mercado por monopólios com o Estado.
Então é isso, da próxima que o caro leitor resolva chamar o nobre colega
ou oponente de “fascista”, convém levar esses conceitos em conta, evitando
assim “xingamentos” equivocados.
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