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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

BRASIL, UM PAÍS IRRELEVANTE?

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A economista Monica Bolle, do Peterson Institute for Internation Economics, pergunta em um artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, por que o Brasil não assusta? E reúne alguns argumentos para explicar os motivos pelos quais um país do tamanho de um continente, vivendo uma crise sem precedentes, não assusta sequer vizinhos pequenos como o Chile, Colômbia e o frágil Peru, como exemplos, algo impensável na década de 90. São três as explicações, segundo a economista: a primeira é que atualmente os parâmetros para avaliar o quanto um país se apresente como “risco sistêmico” irradiando um efeito dominó que atingiria a economia mundial não existe mais. a segunda é uma nova política mundial que experimenta algo impensável até recentemente que são os bancos pagando pelo depósitos que fazem nas instituições centrais dos seus países. Credores pagando aos devedores. É o tal de juros negativos, um experimento que ninguém, ainda, sabe onde vai dar. a te

SAI DILMA E ENTRA QUEM?

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Os que desejam a saída da presidente estão numa sinuca de bico. Existem dois caminhos: o impeachment e a cassação do mandato. Seja qual for o desdobramento cria mais problema que solução. No caso de uma cassação do mandato, sairiam Dilma e Temer, solução que, obviamente, não agrada ao PMDB, isso sem levar em conta que o País passaria a ser governado, ainda que por um período curto, por nada menos que Eduardo Cunha, o primeiro na linha sucessória, que seria o encarregado por convocar novas eleições. Isso sem levar em conta que se trata de uma solução que cabe unicamente do TSE e cujo desfecho pode levar até dois anos e que, neste momento, nem mesmo o PSDB, que teoricamente seria o principal interessado, está unido em torno desta tese, dividido entre vários interessados em ocupar o lugar de Dilma. O impeachment, por outro lado, ainda que o processo seja comandado pelo desgastado, mas ainda forte, presidente da Câmara, daria o lugar para o vice Michel Temer, que recuou o entusiasmo co

DILMA E PT: DISCUTINDO A RELAÇÃO

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No momento em que o PT comemora seus 36 anos de existência a sua relação com o governo está mais do que estremecida e beira a esquizofrenia. Está claro, mais do que claro, que o partido discorda da presidente, em praticamente tudo, sequer se movimenta - institucionalmente - para defende-la, mas - ao mesmo tempo - precisa sair em sua defesa, pois afinal - supõe-se - este seja é um governo do PT. No centro da tempestade perfeita, dançando à beira do abismo. O governo neste momento tem que se entender com três pautas, que desagradam completamente ao partido: o fim da exclusividade da Petrobras sobre os poços do pré-sal, a Reforma da Previdência e a Lei Antiterrorismo. A primeira, uma proposta do senador José Serra, foi aprovada ontem (25/02) com apoio de senadores "governistas" e a revelia do recém-empossado líder do governo, Humberto Costa do PT/ PE. A tal propalada Reforma da Previdência parece ter um único objetivo: informar ao mercado e afins que a inclinação do gove

A MOSQUITA, A LAMA, O TRIPLEX , AS AMANTES E O MARQUETEIRO

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Talvez você ache que nenhuma dessas coisas tem a ver com a outra. Mas têm. Ultimamente a cada hora, a cada dia surge um novo assunto que toma as manchetes e logo-logo saem de cena, dando lugar a outro mais espetaculoso. Não discuto a importância desses assuntos, mas é preocupante que, no momento em que o Brasil enfrenta uma das mais graves crises político econômicas da sua história, governo, oposição e mídia fiquem presos ao assunto do dia, sem que nenhuma ideia, projeto ou ação destinadas a debelar a crise sejam tomadas. A oposição parece ter um único interesse: tirar a presidente da sua cadeira, de preferência acompanhada pelo vice. O que se estima é que na hipótese altamente improvável do governo conseguir tomar as rédeas da economia e fazer o que é preciso ser feito, vamos precisar, na visão mais otimista, de uns três anos, pelo menos, para voltar ao patamar de antes da crise. Primeiro foi a lama da Samargo, nada menos que o maior desastre ambie

GUERRA DAS AMANTES

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Antes da prisão de João Santana ocupar as manchetes e os destaques nos noticiários, as amantes tinham entrado com força na arena política. O uso   deste tipo de recurso, para desmoralizar adversários, é relativamente recente na história política brasileira. Assuntos como esse sempre foram comentados à boca pequena, normalmente sobre uma perspectiva machista e ficava nesse campo. A mudança ocorre na campanha presidencial de 89, quando Collor fez uso da enfermeira Miriam Cordeiro para atacar e praticamente nocautear o seu adversário, na época, o ex-presidente Lula. O caso de Lula, guarda no entanto diferenças com os mais recentes. Collor usou a questão moral, batendo na tecla dos abortos a que a enfermeira teria se submetido por pressão do ex-presidente. Os mais recentes estão na mídia por conta da origem duvidosa de dinheiro para o pagamento de “pensões alimentícias”. O que não se sabe ao certo, apesar dos adversários, de parte à pa

EM 2018 TEREMOS UM NOVO COLLOR?

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“Novo Collor” entendido aqui, esclareça-se logo, como o surgimento de um nome que não faça parte do esquadrão de elite, já posto, para disputar o pleito. Em 89, tivemos uma eleição disputada por nada menos que 22 candidatos. Pesos pesados da política brasileira, da época, estavam presentes. Lula, Brizola, Mario Covas, Paulo Maluf, Aureliano Chaves, Roberto Freire e Caiado entre outros, foram superados pelo então ex-governador de Alagoas, um desconhecido, que ficou famoso como o “caçador de marajás”. O cenário que está sendo desenhado para 2018 se assemelha ao que aconteceu em 89. Temos, já declarados como candidatos ou prováveis candidatos, alguns pesos pesados da política: Lula, Aécio, Alckmin, Ciro Gomes, Cristovam Buarque, Eduardo Paes... Todos de alguma forma, desgastados perante a opinião pública, o que – a bem da verdade – não era o caso da maioria dos candidatos em 89. Ou seja, um cenário perfeito para aparecer alguém “contra tudo isso que está aí”

D. FLORA GIL E AS BOBAGENS DA "ZELITES" BRASILEIRAS

D. FLORA GIL: "AGORA VIROU MODA FALAR DE CRISE NO PAÍS". "NÃO DEIXARIA DE VOTAR NUM POLÍTICO QUE ADMIRO PORQUE ELE BATEU NA MULHER - Poderia a nobre esposa, do senhor Gilberto Gil, ficar só na primeira pérola. Afinal, a anfitriã de camarote, não viu minguar a frequência no seu espaço e não se pode esperar muito de uma pessoa cuja grande contribuição à nação, noves fora suas atividades como "esposa", é ser organizadora de camarote no Carnaval da Bahia. Mas a "promoter" de camarote, não se fez de rogada e, eleitora do Rio, disparou, sobre as críticas a Pedro Paulo, o candidato de Eduardo Paes, à sua sucessão: "Sou mulher (ah. bom) e nem poderia estar falando isso. Mas não deixaria de votar num político que admiro porque ele bateu na mulher. Eu pensaria melhor, (que bom D. Flora, pensando, hein, que legal) mas deixar de votar só por isso (só D. Flora?) acho simplório. Não tenho nada com isso, a mulher é dele". As pérolas, disparada por D. Flora