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Mostrando postagens de abril, 2016

PRESIDÊNCIA: BOLSONARO À FRENTE.

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Para quem acha que a melhor forma de combater Bolsonaro é com cuspidelas e debate em função de gênero, levados normalmente de uma forma quase histérica, está na hora de repensar e começar a tratar o deputado com mais seriedade. O combate as ideias de Bolsonaro não pode ser feito de acordo com o que ele prega: a intolerância, o radicalismo, a teatralização do combate ou restringi-lo à questão de gênero. Em uma pesquisa recente do Ibope, Jair Bolsonaro atingiu 11% no voto para presidente. Poucos dias antes registrara 8%   das intenções em dois cenários no Datafolha.   A diferença entre as duas pesquisas é que no Ibope foram comparadas opiniões diferentes sobre o deputado, enquanto o Datafolha comparou presidenciáveis entre si. Os resultados do Ibope foram divulgados por José Roberto de Toledo, na última quinta feira, em sua coluna do Estadão. As diferenças entre os resultados apontam numa mesma tendência Bolsonaro está cativando uma parte significativa do eleitorado. Além d

NAO A DEMOCRACIA

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Seria bom que a moçada, contra ou a favor do impeachment ou do golpe, conforme as preferências, atentasse, por um minuto que seja, para a insatisfação dos brasileiros com a democracia. Nada menos que 49%, a metade praticamente da população, revelam-se “ nada satisfeitos ” com a democracia. É o maior índice desde 2008, quando o Ibope começou a medir a satisfação dos brasileiros com o nosso regime. Somam-se a estes outros 34%, que se dizem “ pouco satisfeitos ” com o sistema democrático. É uma maioria, mais que absoluta, com um pé atrás quanto a avaliação da nossa democracia. Vale ressaltar ainda que só 40% concordam com a frase: “a democracia é preferível a qualquer outra forma de governo”. Mas, por outro lado, ainda que 34% concordem com a frase que “ para as pessoas em geral, dá na mesma se um regime é democrático ou não ”, vale a boa notícia: a fatia dos simpatizantes com o totalitarismo diminuiu. A concordância com a frase “ em algumas circunstâncias, um

ELEICOES 2016 – TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER

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O Luiz Henrique Romagnoli e eu estamos apresentando uma série de programas na Rádio da Assembleia Legislativa, com dicas, informações e entrevistas com alguns dos mais renomados profissionais do marketing politico, que vão ajudar candidatos e seus assessores a planejarem melhor as suas campanhas para as próximas eleições. O primeiro entrevistado é a especialista em marketing político e redes sociais, Carolina Zanqueta, que vai falar sobre as formas mais eficientes de usar os recursos da internet para alavancar as campanhas, com muita informação sobre tudo o que pode e que não pode ser feito, principalmente na fase atual de pré-campanha.  Acesse os links abaixo e ouça os três primeiros programas. http://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/R-04-2016/doc188382.mp3 http://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/R-04-2016/doc188383.mp3 A entrevista foi dividida em 9 segmentos que abordam as principais mudanças na legislação e como usar, com eficiência

IMPEACHMENT NÃO É “A SOLUÇÃO”

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Me preocupa a “fé” depositada no impeachment como “a solução” para todos os nossos problemas. Sai Dilma e tudo, como num passe de mágica,   estará resolvido?   Poucos dedicam, um mínimo de tempo que seja, para pensar no “day after”.   Volta e meia ouço o “veja o exemplo da Argentina, bastou o Macri ser empossado que muita coisa mudou. E para melhor”.   Esquecem essas pessoas que Macri foi eleito. Apresentou um programa, propôs soluções, boas ou não, não importa aqui, para os gigantescos problemas dos nossos hermanos. Que tudo melhorou por lá, neste momento, é certo, se o seu governo será um êxito só o tempo dirá.   Mas uma coisa é uma coisa e outra coisa outra coisa. Ok, dificilmente, qualquer um que assuma o presidência, hoje no Brasil, será tão trapalhão quanto a atual presidente, que mais parece biruta de aeroporto, movendo-se ao sabor dos ventos. Mas seja lá quem for que assuma (sim, o caminho natural das coisas é que seja o Temer) não foi ung

NEM DILMA NEM TEMER?

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Pelo visto, e não por isso, a crise política ainda vai render muito. Com impeachment, sem impeachment, com renúncia (mais improvável que o “apeamento da presidente) nada no horizonte indica o seu  fim  política e, nem de quebra, a econômica. Já é consenso, entre as partes, que mesmo que o atual pedido de impeachment seja rejeitado, pelo Congresso, a presidente continuará sem condição alguma de governar, sem nenhuma possibilidade de contornar a crise e propor as medidas econômicas necessárias para tirar o País do buraco. Com isso já começam a surgir outras alternativas, como a antecipação das eleições presidenciais, que seriam realizadas ainda em outubro deste ano, simultaneamente com as eleições municipais. A ideia já foi defendida, com todas as letras, no Senado, pelo aliado do vice-presidente Michel Temer, Valdir Raupp (PMDB-RO). Temer, por sinal, depois de patrocinar a “pretensa” saída do PMDB do governo, o vice-presidente, anunciou a sua intenção de se lic