PESQUISAS: LULA NA FRENTE, TEMER CAINDO E O PSDB....


O alvoroço mais recente foi provocado pela pesquisa da CNT/MDA, com Lula na frente e Aécio Neves tecnicamente empatado com Jair Bolsonaro. Foi o suficiente para animar as turmas à esquerda e à direita e esquentar o debate torto nas redes sociais.

Quem quiser se esbaldar em argumentos, contra a favor e muito pelo contrário, deveria investigar não uma, mas as últimas pesquisas sobre intenções de voto para presidente, publicadas recentemente, incluindo aí as do Ibope, do Data/Folha e MDA

O que fica claro é que o voto em 2018, ainda está longe das preocupações do eleitorado, preocupado em se safar nesses dias de extremas dificuldades, para a maioria da população, é que tudo ainda está em aberto, tanto para as esquerdas como para a direita e o tal de centro.

Se o nobre leitor levar em conta as três pesquisas, vai perceber que o que elas tem em comum é a constatação da piora na avaliação do Governo Temer. Se esta tendência é duradoura, vai continuar, só as novas pesquisas dirão.

Ruim para o Governo, péssima para o PSDB, com Aécio ultrapassado por Bolsonaro na espontânea (7% a 2%) e empatado na estimulada. Longe de ser um problema constatado exclusivamente pela MDA, a série histórica dos três institutos revela a queda constante dos presidenciáveis, todos, do PSDB.


E, ao que tudo indica, o nome que vai substituindo os candidatos tucanos, na preferência dos ex-eleitores do PSDB é, nada mais nada menos que o Jair Bolsonaro, que parece encarnar melhor o papel de anti-Lula.

Quanto ao ex-presidente é muito cedo para festejos. Primeiro porque os seus 30%, basicamente amealhados no Norte/Nordeste, não são novidade alguma. É o tiro de partida que ele sempre teve. É verdade que ele recuperou, nos últimos meses, boa parte do seu capital, voltando ao patamar histórico, mas muita água ainda vai rolar por baixo da ponte, inclusive a possibilidade do ex-presidente virar réu e ficar inelegível.

Para os tucanos talvez a sede com que foram ao poço do Governo Temer tenha sido excessiva, sobrando para o PSDB a má avaliação de Temer. E, ainda que a aprovação de Temer suba, isso não se transmite, automaticamente, para os candidatos do PSDB.

Seja como for é aguardar cruzando os dedos. Surpresas para todos os lados e para todas as tendências ainda podem acontecer. É rezar para que não sejam as piores. Quem sobreviver verá.

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