CLASSE MÉDIA BRASILEIRA SÓ EM 2023 VOLTA AO PATAMAR DE 2014

Nem nos bons tempos era fácil a vida da classe C
O estudo, feito pela Tendências Consultoria Integrada é uma linha do tempo é um retrato da economia brasileira. Em 2015 e 2016 as classes C e D chegaram a mais de 4 milhões de famílias e só daqui há seis anos, em 2023, poderá retomar o patamar de participação, que alcançou em 2014, quando 28% dos lares brasileiros tinham renda mensal de R$.2.302 a R$5.552.

É uma situação que se deve ao fim do crescimento econômico, puxado pela consumo e setor de serviços, que empregava principalmente mão de obra pouco qualificada, que não tem mais espaço. Em médio prazo, acredita-se que deve acontecer uma dinâmica mais concentradora de renda, segundo um dos economistas do instituto.

Já no caso da chamada classe A, a estimativa é que ele recupere os seus rendimentos mais rapidamente, nesses próximos anos. Enquanto a classe C deve crescer a uma média anual de 2.3% até 2016, já para os mais ricos a velocidade deve estar em 4,1%. Em 2013 a 2014 esse crescimento estava em cerca de 6%.

Os entraves ao crescimento da classe média é óbvio: educação que não é revertida em produtividade, crédito restrito e o fraco ambiente de negócios.  Para o economista da FGV Social, Marcelo Neri, nossa situação fiscal não comporta mais um empurrão na classe C por meios tributários. Na opinião do economista o governo precisa incentivar a necessidade de reformas e se firmar como agente regulador e não como agente que repassa recursos públicos para a população.

É esperar para ver.

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