Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2013

ROBERTO CARLOS DIZ QUE É A FAVOR DAS BIOGRAFIAS NÃO AUTORIZADAS

Famoso também na área das biografias, por censurar a comercialização de uma delas não autorizada por ele, o Rei afirma agora que concorda com o projeto de lei que pode mudar as normas para a publicação das biografias não autorizadas. Mas vai logo avisando: que isso tem que ser discutido: "sem autorização, porém com certos ajustes". "Isso (os ajustes) tem que se discutir, são muitas coisas, tem que haver equilíbrio. Que não fira a liberdade de expressão nem o direito a privacidade". Na entrevista, divulgada no programa Fantástico , da TV Globo, veiculada no último domingo, Roberto aproveitou para anunciar que está gravando depoimentos sobre a sua vida para serem contados em uma biografia, onde vai "contar tudo o que eu acho que te sentido contar em relação ao que vivi". E ainda acrescentou que ele mesmo vai dar a forma final ao livro.  Com as declarações de Roberto, ainda que com todas as ressalvas, sobrou para Caetano, Gil, Chico e demais aderentes

ECOS DOS PROTESTOS: UMA BOMBA ARMADA NAS RUAS.

Artigo do jornalista Luciano Martins Costa, publicado no Observatório da Imprensa. O leitor ou leitora que escrutinar o noticiário de quinta-feira (17/10) poderá achar um pouco confusa a descrição das ações do Estado, no Rio e em São Paulo, contra manifestantes acusados de promover depredações a atacar policiais. Em São Paulo, dos 60 detidos após as manifestações violentas ocorridas na noite de terça-feira, 59 foram soltos por falta de provas e apenas um foi indiciado, por porte de maconha. No Rio, metade dos 190 detidos continuava presa e 27 haviam sido autuados pela nova Lei de Crime Organizado. A diferença no comportamento das autoridades nos dois Estados, assim como a abordagem da imprensa, dificulta a compreensão do que se passa nas ruas. Basicamente, o governo paulista demonstra estar fazendo um esforço para identificar os adeptos da tática conhecida como “Black Bloc”, para compreender suas motivações e seus objetivos. Já o governo do Rio parece mais preocupado em conter a onda

PLANOS DE SAÚDE: UM MERCADO CONFUSO QUE VAI QUEBRAR.

Apelidados de “seguros saúde”, não são seguros coisa nenhuma. De iniciativa privada, teoricamente regidos pelo mercado, sofrem intervenções da ANS, que morde e assopra periodicamente. Ora força as operadoras a adotarem procedimentos e medicamentos, aparentemente a serviço do consumidor, ora autoriza aumentos escorchantes, que tornam inviável a participação de parcelas desse mesmo público que afirma proteger. Um mercado confuso, mal regulamentado, que tende a quebradeira em breve, caso não se abra uma discussão séria sobre o assunto. Em primeiro lugar “seguro” implica em análise de risco. Veja, por exemplo, o seguro de carro: se além de você um jovem dirige o seu veículo, você não possui garagem residencial nem no trabalho e mora em uma cidade com alto índice de roubos, o seu seguro é mais caro. O inverso é verdadeiro. Quando você faz um plano de saúde ninguém avalia suas condições médicas. No máximo são consideradas a idade e uma tal de doenças pré-existentes, essa última m

VEJA QUANTO VC PAGA DE IMPOSTO. PRODUTO POR PRODUTO.

IBPT - INSTITUTO BRASILEIRO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Percentual de Tributos sobre O Preço Final PRODUTO % Tributos/preço final Passagens aéreas 8,65% Transporte Aéreo de Cargas 8,65% Transporte Rod. Interestadual Passageiros 16,65% Transporte Rod. Interestadual Cargas 21,65% Transp. Urbano Passag. - Metropolitano 22,98% Vassoura 26,25% CONTA DE ÁGUA 29,83% Mesa de Madeira 30,57% Cadeira de Madeira 30,57% Armário de Madeira 30,57% Cama de Madeira 30,57% Sofá de Madeira/plástico 34,50% Bicicleta 34,50% Tapete 34,50% MEDICAMENTOS 36% Motocicleta de até 125 cc 44,40% CONTA DE LUZ 45,81% CONTA DE TELEFONE 47,87% Motocicleta acima de 125 cc 49,78% Gasolina 57,03% Cigarro 81,68% PRODUTOS ALIMENTÍCIOS BÁSICOS Carne bovina 18,63% Frango 17,91% Peixe 18,02% Sal 29,48% Trigo 34,47% Arroz 18 ,00 % Óleo de soja 37,18% Farinha 34,47% Feijão 18 ,00 % Açúcar 40,4 0 % Leite 33,63% Café 3

SÃO PAULO, UMA NOVA DETROIT?

Cidades podem ir a falência ou, na melhor das hipóteses, perderem a sua importância econômica graças a políticas equivocadas da iniciativa privada e/ou dos seus governantes. Em Detroit a falência da grandes montadoras de veículos levou a uma decadência cruel daquela cidade americana que já foi vitrine de progresso e desenvolvimento. Milhares de trabalhadores nas ruas, bairros abandonados, índices de criminalidade alarmantes. As autoridades não quiseram ou não souberam reagir a tempo e vai ser muito difícil, senão impossível, aquela cidade recuperar o brilho de antes. Em São Paulo os esforços para quebrar a economia da cidade veem da Prefeitura, com seu absurdo aumento de IPTU, de 30% para residências e 45% para o comércio. O Prefeito quer compensar, sacrificando quem paga IPTU, os recursos que perdeu, inclusive com a volta a trás do aumento nas tarifas dos ônibus, pressionado pelas manifestações de junho. Esqueçam, por momentos, as grandes empresas, que talvez possam arcar com o

HADDAD VAI DE ÔNIBUS, ALCKMIN DE TREM. E VOCÊ MEU BEM?

Entupiu.  Saturou. Não cabe mais. Se todos os carros de São Paulo forem as ruas ao mesmo tempo, circulando a 40 km por hora, a cidade precisaria de mais que o dobro dos 17 mil quilômetros de ruas existentes. Se os seus 5,4 milhões de carros fossem estacionados em fila indiana, ela alcançaria 27 mil quilômetros - três vezes a extensão de todo o litoral brasileiro. Entupiu.   Todo mundo concorda. Mas e as soluções? Mas, enquanto isso continuam os estímulos para a compra de carros, com redução de IPI e prestações, a juros zero, a perder de vista. Você vai deixar o carro em casa? Tudo certo em priorizar os ônibus, mas se eles não tiverem um mínimo de qualidade você vai deixar o seu carro em casa? 15 propostas para acabar com o entupimento Os técnicos falam em pelo menos 15 propostas para fazerem as cidades andar: faixas de ônibus; corredores exclusivos e segregados para ônibus; pedágio urbano (aprovado por apenas 1% dos paulistanos); estímulo a carona; cidades compactas; mais

BLACK BLOCS: A QUEM SERVE ESSE GRUPO?

Mais uma manifestação “pacífica” em São Paulo termina hoje (15 de outubro) termina em pancadaria por conta do tal Black Blocs. No Rio de Janeiro o mesmo problema. Cabe uma reflexão sobre os objetivos e as consequências das ações desse grupo. Classificados quase que histericamente como vândalos, pela mídia, estão assumindo um protagonismo nas manifestações que pode mudar radicalmente a opinião da sociedade sobre os protestos, e criar um clima favorável a repressão, gerar um impasse para aqueles que desejam ir as ruas, de forma pacifica, para protestar ou reivindicar. O que se deve refletir é que, independentemente dos motivos que levam as pessoas pertencentes a esse grupo expressarem a sua “raiva” contra o sistema, é que tipo de “serviço” terminam por prestar a repressão das manifestações legitimas da sociedade, inviabilizando mesmo a sua realização.  Depois de anos e anos afastados sem se manifestar, os mais variados segmentos da população não conseguem ir às ruas de forma

CAETANO VELOSO EM CAMPANHA CONTRA AS BIOGRAFIAS, GANHA UMA "COMUNITÁRIA".

Imagem
Quem diria... Caetano, Chico Buarque, Gilberto Gil e tantos outros libertários de outrora, ao lado de Roberto Carlos, esse não tão libertário assim,  fazendo campanha contra as biografias não oficiais. Ironia ou não, a campanha terminou por fazer chegar o conceito de crowdsourcing às biografias. A lacuna foi preenchida com a iniciativa da agência Mojo, que lançou a “Biografia de Caetano”, há poucos dias, no Facebook, rapidamente inundada de links, fotos, entrevistas e até GIFs animados do compositor e que já conta com milhares de fãs.  Caetano: quem diria, já cantou É Proibido Proibir. Paula Lavigne, ex-mulher e atual empresaria de Caetano, elogiou a comunidade, o que deixou os sócios da Mojo meio desconfiados. Em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, consideraram que falar que ela ‘gostou” como “uma maneira de tentar esvaziar a nossa iniciativa". Danilo Corci, um dos sócios da Mojo, ironizou também a escolha de Caetano para o projeto, afirmando que

CONDENADO A 115 ANOS SAI EM LIBERDADE E AFIRMA: ISSO AQUI É BRASIL.

Imagem
  Adriano Chafik e o capataz Washington Silva ouvem a sentença.  Terminou na madrugada desta sexta (11) o julgamento do fazendeiro Adriano Chafik Luedy. Chafik foi condenado a 115 anos de cadeia  por ter encomendado e participado da chacina que matou cinco sem-terra e deixou outros 12 feridos. Depois de ouvir a sentença ele foi pra casa. Isso mesmo.  O crime é de 2004. No ano seguinte, o fazendeiro chegou a ser preso mas foi solto por ordem do STJ - Superior Tribunal de Justiça.  Chafik voltou para a cadeia no último mês de agosto. Novamente, o STJ restituiu-lhe a liberdade.  A alegação para que um sujeito condenado a 115 anos de cadeia permaneça em liberdade e que o STJ ainda não apreciou o mérito do seu penúltimo habeas corpus (!?) Durante o julgamento o juiz quis saber de Chafik por que ele invadira terras públicas. A resposta veio em duas partes. Na primeira Chafik disse ao juiz que as terras haviam sido registradas em cartário “com o aval do Estado”.  Na segunda deu um

45 MILHÕES DE DEFICIENTES DISCRIMINADOS NA PROPAGANDA.

O Brasil tem mais de 45 milhões de deficientes. A colunista Inês de Castro da BandNews chama a atenção para o fato de que esse contingente não é visto como consumidor. É verdade. Nenhum deficiente aparece em comerciais a não ser em peças para divulgar associações médicas que tratam de suas deficiências ou entidades em busca de doações. O setor ainda não se deu conta que esse pessoal também consome e tem rendimentos. Uma fotógrafa Kika de Castro, criou uma agência de modelos exclusivamente com deficientes. Já tem 81 cadastrados. É um grande passo, mas é muito pouco ainda diante da exclusão que sofrem dos anunciantes. Será que veremos em breve alguma agência e/ou anunciante que tenha coragem de inserir esses consumidores em seus comerciais?

INSS QUER QUE AGRESSORES PAGUEM OS GASTOS DAS SUAS VÍTIMAS.

Se depender da Advocacia Geral da União e da Procuradoria do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, agressores terão de pagar os gastos da Previdência com as vítimas de racismo e homofobia. O INSS também quer de volta o dinheiro gasto no tratamento de vítimas de acidentes de trânsito, provocados por motoristas irresponsáveis e dos culpados por violência doméstica. A tese é juridicamente complexa, com juristas a favor e contra, já que existem seguros, na legislação, que – em tese pelo menos – cobririam esses gastos. Os procuradores querem, no entanto, firmar jurisprudência que levem todo condenado criminalmente por agressão ou homicídio seja alvo de um ação regressiva do INSS – como é chamada a cobrança. “A ideia é que todo mundo se acostume que, quando faz algo errado, a Previdência vai atrás dele buscar o prejuízo”, diz Alessandro Stefanutto,, procurador-geral do INSS. A Previdência já moveu cerca de duas mil e 900 ações desse tipo para tentar ressarcir algo em torno

SUÍÇA AMEAÇA DEVOLVER DINHEIRO DE CONDENADOS BRASILEIROS

Nada menos que 20 milhões de dólares podem voltar para as mãos de condenados por corrupção, no caso que ficou conhecido como “propinoduto", graças a conhecida lentidão da justiça brasileira. A Suíça já avisou ao governo brasileiro que pelas leis daquele país 10 anos – o tempo que já dura o processo – é o prazo limite para reter o dinheiro e que, sem uma decisão final da justiça do Brasil, terão que liberar os recursos para saque dos donos originais das contas bancárias. Ou seja, os condenados. Vale ressaltar que esse caso teve consequências na própria Suíça, onde cinco banqueiros foram condenados por lavagem de dinheiro e que, além da prisão, amargaram multas que variaram de 12 a 59 mil dólares. No Brasil há quatro anos o processo passeia de um gabinete para outro, no Superior Tribunal de Justiça, sem que seja apreciado. Já passou pelas mãos de nada menos que cinco diferentes relatores. E mesmo que seja julgado agora, ainda vai passar pela análise do nosso célere S