AS BRAVATAS SOBRE A DIMINUIÇÃO DO NÚMERO DE MINISTÉRIOS E FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
Uma das bravatas mais caras aos candidatos a presidente, e até de governantes, é a questão do número de ministérios brasileiros e do “excessivo” contingente de funcionários públicos. Todos, ou quase todos, sempre falam em redução, mas o bendito número nunca diminui, muitas vezes, ao contrário, aumenta. Em 2014 eram 39, hoje são 29 pastas ministeriais e 23 ministérios. Bolsonaro, em mais um dos seus arroubos de campanha, disse que a redução seria drástica, mas vai ficar, na melhor das hipóteses, em 17 e já tem auxiliares do futuro governo falando na criação de um ou mais ministérios. Ou seja a redução, se houver, afora as mudanças cosméticas, será mínima. 17 ministérios é um número razoável, mais do que isso é só cabide de emprego. Os Estados Unidos, pro exemplo, a primeira, ou segunda, como queiram, economia do planeta, tem 15 ministérios (ou departamentos, na terminologia do governo americano). A Alemanha, maior economia da Europa, tem um gabinete de