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Mostrando postagens de março, 2019

OS QUATRO PRINCIPAIS INDICADORES DE COMPORTAMENTO AUTORITÁRIO

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Para ajudar a descobrir candidatos perigosos, nos quais não se deve votar de jeito nenhum e aderir a todos os esforços para impedir que essas candidaturas frutifiquem. (do livro “Como as Democracias Morrem”, de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt). Tenho certeza que vc vai encontrar vários, na verdade muitos, por aqui no Executivo, no Legislativo e no Judiciário. Vale, para ver os perigos que estamos correndo. Eu identifiquei vários. 1. Rejeição das regras democráticas do jogo (ou compromisso débil com elas: -        Os candidatos rejeitam a Constituição ou expressam disposição de violá-la? -        Sugerem a necessidade de medidas antidemocráticas, como cancelar eleições, violar ou suspender a Constituição, proibir certas organizações ou restringir direitos civis ou políticos básicos? -        Buscam lançar mão (ou endossar o uso) de meios extraconstitucionais para mudar o governo, tais como golpes militares, insurreições violentas ou protestos de massa destin

Quem é Steve Bannon, um dos “gurus” de Bolsonaro?

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Governos e políticos nacionalistas, de direita do mundo inteiro, usam com bastante competência as redes sociais para divulgar suas ideias e, de alguma forma, contrapondo-se à mídia tradicional, governarem. Mídia, o alvo predileto. O melhor exemplo, vem dos Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump faz da Rede, o seu instrumento para fazer política, defender ideias e atacar adversários, entre eles, um dos seus alvos principais, a mídia tradicional, a qual acusa frequentemente de ser mentirosa e divulgadora contumaz de “fakes news”.   De olho nas eleições do Parlamento Europeu O “estilo” Donald Trump tem seguidores mundo afora, entre eles o nosso presidente Jair Bolsonaro. Todos praticamente seguem as orientações e conselhos de Steve Bannon, ex- assessor de Trump, que aparentemente perdeu a confiança do mandatário americano. Ex-militar, fundador da Cambridge Analytica, aquela consultoria que se viu envolvida, junto com o Facebook, no escândalo mundial de vendas de

DISSEMINAÇÃO DO ÓDIO, TERRORISMO, NOTÍCIAS FALSAS, ARMADILHAS FINANCEIRAS... O QUE FAZER COM A INTERNET?

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Devemos permanecer “neutros” com os rumos que a “Internet” está tomando, aceitando passivamente o terrorismo, o discurso de ódio, a desinformação e um sistema que cria modelos de lucro baseados em publicidade, que recompensa financeiramente o “caça-cliques” e a disseminação da desinformação? Permanecemos assim, como se não tivéssemos nada a ver com isso ou partimos para criar “protocolos” e contratos, que regulem a rede? Ao longo do tempo criamos mecanismos como – por exemplo - a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Direito Marítimo e o Tratado do Espaço Sideral, entre outros, quando diferentes grupos de pessoas, governos e instituições se uniram em torno de alguns princípios com o objetivo de beneficiar o conjunto da humanidade. Quando faremos algo semelhante para controlar a Rede? Todas as vezes que se fala em algum instrumento de regulação da internet, levantam-se as vozes contrárias, alegando a questão da liberdade na rede. Mas, em qualquer outro “ambiente” nas re

OS ALIADOS/ADVERSÁRIOS DO GOVERNO BOLSONARO

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  A julgar pelo número de aliados/adversários em ação no Congresso Nacional, a vida do governo Bolsonaro não será fácil e as reformas necessárias, como a da Previdência,   correm o risco de não serem aprovadas ou terminarem completamente desfiguradas. MP870, nada menos que 500 emendas até agora. Um bom exemplo está na aprovação da MP870, que extinguiu ministérios e redistribuiu competências entre as pastas. São nada menos que 500 emendas, feitas até agora, sendo que 335 de responsabilidade do PT e do PSOL. Que a oposição, ainda que de forma pouco republicana, aja de olho apenas no fracasso de qualquer iniciativa do atual governo compreende-se perfeitamente, mas o que dizer dos partidos que compõem a tal de base aliada e, mais ainda do próprio PSL, o partido do presidente? Só o Major Olímpio, do PSL São Paulo, é autor de pelo menos 4 emendas, uma delas para trazer de volta o Ministério da Segurança Pública, criado provisoriamente no governo de Michel Temer e hoje com a