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Mostrando postagens de setembro, 2019

Empregos: prefeito de NY quer cobrar “imposto sobre robôs”

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Aqui, em Pindorama, a discussão sobre a perda de postos de trabalhos, substituídos por robôs ainda não prosperou apesar dos inúmeros exemplos, bem fáceis de constatar. Em outros países, nomeadamente os mais desenvolvidos, a discussão e possíveis providências já está na ordem do dia. Qual o espaço que sobrará para os humanos? Os arautos da automação, que eles chamam de “inovação”, insistem na mentira de que – assim como aconteceu com a “revolução industrial” – novos postos de trabalho surgirão, após algum período em que muitos deles serão fechados. Já a turma preocupada com isso, argumenta que existem diferenças gritantes, entre essas “revoluções” no mercado de trabalho e que a automação desenfreada vai atingir um número muito maior de pessoas, principalmente nos países de baixa escolaridade e de grandes contingentes populacionais. O fato é que a automação, com a sua ponta mais sofistica a inteligência artificial, não vai extinguir apenas trabalhos braçais e repetitivo

O CONTROLE DE DADOS AUMENTA O PODER DO GOVERNO SOBRE VOCÊ

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Muita gente acha, equivocadamente, que o controle de dados pelo governo (este ou qualquer outro, aqui e alhures, antes que comecem) é apenas uma forma de preservar a autoridade do governante de plantão ou servir aos seus interesses imediatos. Ledo engano. Acontece, que a partir do momento em que as informações, de certa forma ainda mais ou menos democratizadas, passam a ser centralizadas pelo governo central a administração adquire uma arma mortal para pressionar e/ou acabar com os adversários. Graúdos e miúdos. Tomemos como exemplo algumas instituições, nossas conhecidas,   que detém informações estratégicas sobre os cidadãos deste nosso Pindorama. A Polícia Federal, além de possuir informações estratégicas, pode investigar qualquer um, centralizando dados e investigações e repassando-os, ao poderoso de plantão, de acordo com os seus interesses e de forma nada republicana . Não estou dizendo que o faz ou que está em vias de fazê-lo. É apenas um exemplo. O mesmo serve para o

O BRASIL PRECISA DE NOVAS LIDERANÇAS POLÍTICAS

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Volta e meia a mesma cantilena: faltam líderes na vida pública nacional.   O lamento, relativamente real, não é de hoje. Geralmente é atribuído às consequências provocadas pelo golpe militar de 1964, que arrefeceu o protagonismo civil. Creio, no entanto, que a questão é mais complexa, ainda que o golpe de 64, que roubou a cena política por 21 anos, seja uma parte importante nessa escassez de grandes (no sentido mais amplo) lideranças políticas e sociais. As últimas eleições colaboraram também para a escassez de lideranças políticas de projeção nacional, boa parte delas   sofrendo fragorosas derrotas nas urnas, perdendo partes significativas do seu capital eleitoral e se transformando, repentinamente, em meros coadjuvantes no cenário político, condenadas a assistirem, mesmo que de camarote ao surgimento de novos atores, que – no entanto – ainda precisarão de um certo tempo para mostrarem a que de fato vieram. Joice Hasselmann, a cara da nova direita Ressalte-se também os ef

Após derrota em 2018 o centro liberal progressista volta à cena

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Grupos de políticos, economistas e representantes de movimentos variados de renovação começam a se movimentar para construir alternativas ao processo polarizado, que tomou conta da cena política nacional, ressurgindo das cinzas após a fragorosa derrota nas eleições de 2018. O raciocínio dos participantes desses grupos é que o Brasil carece de uma agenda liberalizante na economia, que tenha, ao mesmo tempo,   um olhar social, de redução das desigualdades, caso se queira realmente um crescimento econômico mais amplo. Bandeiras como mais investimento na educação, combate à desigualdade social e a defesa da ética na política fazem parte do ideário desses grupos, como o RenovaBR e o Agora , por exemplo, entre outros. Mesmo perdendo – e feio – nas eleições presidenciais, com um dos seus expoentes, o ex-governador Geraldo Alkmin, pontuando muito pouco, vale ressaltar que só esses dois movimentos, citados acima, conseguiram eleger cerca de 17 parlamentares, o que indica um campo

Dados privados hackeados A prática continua. Firme.

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  Depois do fechamento da Cambridge Analytica, os mais ingênuos imaginaram que a coleta de dados de usuários, sem autorização ou conhecimento das pessoas, em aplicativos e plataformas na internet, para fins políticos e empresariais, teria cessado ou, na pior das hipóteses, diminuído sensivelmente. Infelizmente não foi isso que aconteceu. A captura de informações pessoais sem autorização continua solta por aí, dando as cartas na veiculação de anúncios altamente personalizados e muito pior, influenciando e interferindo na política e nas eleições de vários países, com a divulgação de informações, muitas delas falsas, destinadas a provocar reações controladas em grupos de eleitores. Depois das denúncias sobre a manipulação dos dados pessoais das pessoas, capturados basicamente no Facebook, a Cambridge, acossada nos tribunais, fechou as portas, mas a tecnologia para abastecer big datas com essas informações está mais do que disponível e empresas continuam com as más práticas, pri

Todo o dinheiro na reta final da campanha? Um erro fatal

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Recentemente ouvi mais uma vez esta pérola, que julgava extinta. Dar pouca atenção a um trabalho consistente, antes da campanha eleitoral propriamente dita, e concentrar todos os esforços na tal “reta final”. No passado isso fazia algum sentido, mas quem continua acreditando nisso certamente não entendeu nada do que aconteceu nas últimas eleições, continua a vivendo feliz em   tempos analógicos. Quem ainda pensa em campanhas como antigamente esquece, ou desconhece como os brasileiros (e os eleitores, obviamente) estão usando as redes sociais e aplicativos para praticamente tudo em suas vidas. O Brasil tem hoje cerca de 420 milhões de aparelhos digitais ativos, com destaque para os smartphones, que já estão na casa dos 230 milhões. Metade dos brasileiros fazem suas compras pelo celular, usando aplicativos e mídias sociais. O celular veio para ficar e só não vê quem não quer. O uso intensivo dos smartphones na vida diária das pessoas tem o seu refl