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Mostrando postagens de 2017

POR QUE NÓS POSTAMOS? SÉRIE MOSTRA SEMELHANÇAS ENTRE BRASIL, ÍNDIA E CHINA

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Por que nós postamos? A pergunta norteou a série de livros  Why we post  do Departamento de Antropologia da University College London (UCL), no Reino Unido. Coordenada pelo antropólogo Daniel Miller, o esforço tem o ambicioso objetivo de mapear como as redes sociais estão mudando - e são mudadas - nos mais diferentes contextos em nove países, incluindo Brasil, China, Índia e Turquia.  "É interessante ver como há semelhanças entre grupos culturalmente tão distantes como brasileiros, indianos e chineses, e há distancia entre brasileiros pobres e ricos quando o tema são o uso das redes sociais", diz Juliano Spyer, responsável pelo livro brasileiro do conjunto." Ele diz que, enquanto as camadas médias e as elites de alguns dos países entendem que as mídias sociais distraem seus filhos das obrigações escolares, nos setores populares de Brasil, na Índia ou na China, " ver o filho na lan house   , de certo modo, representa um domínio de novas tecnologias que,

AUMENTA NO BRASIL A INFLUÊNCIA DOS ROBÔS NO PROCESSO ELEITORAL

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(Via CMSI - Comunicação & Marketing - Soluções Integradas -   cmsi-solucoes.com ) O uso, cada vez maior de robôs nas eleições brasileiras, tem chamado a atenção de pesquisadores e alvo de estudos sobre a sua importância. A Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV/DAPP) tem divulgado alguns deles, uma fonte importante para entendermos como as chamadas “contas automatizadas” tem interferido com muita intensidade no debate político e no processo eleitoral.   Essas interferências, que muitos creditavam apenas aos acontecimentos registrados em outros países, já são objeto de preocupação das autoridades brasileiras, principalmente pela possibilidade de propagação de noticias “fakes”, mas a ameaça dos robôs é bem maior que isso. E vamos vê-los atuando, queiram ou não nossas autoridades, com muito vigor nas próximas eleições. O estudo da FGV revela que a maior ameaça das contas automatizadas está na manipulação dos debates nas redes sociais e a infl

DESAPROVAÇÃO AOS POLÍTICOS PAROU DE CRESCER?

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Mais uma pesquisa na praça, esta do instituto Ipsos revela que a desaprovação aos políticos está começando a dar sinais de refluxo. Em alguns casos, como nas taxas de Geraldo Alckmin e Marina Silva, a redução na desaprovação é bastante significativa. Nos demais existe uma oscilação, ainda que não tão expressivas, mas só as próximas pesquisas poderão indicar se esses resultados são uma tendência ou apenas um resultado pontual. Uma das teses levantadas atribui essa possível tendência à constatação, por parte do eleitorado, de que serão mesmo esses os nomes dos candidatos a presidente em 2018. E como um nome “fora da política”, um “salvador da pátria”, que seria o objeto de desejo da sociedade não apareceu e nem dá sinais de quem venha a acontecer, as pessoas estariam olhando o que existe de disponível, com um olhar mais realista e menos romântico. Essa é mais ou menos a teoria do diretor do Ipsos, Danilo Cersosimo, que acredita na possibilidade dos eleit

E TEMER, ACREDITE, FICOU POPULAR

  Não é piada nem notícia fake. Temer “bombou” no Google Trends. Desde o impeachment não havia tanta gente procurando por Temer no Google. E sim, nada a ver com o julgamento, pelo Congresso, das denúncias contra o presidente. Os internautas queriam saber de outro assunto e as buscas foram, em primeiro lugar para “Michel Temer passa mal”; “Michel Temer internado” em segundo, seguidos por “idade”, “hospital” , “saúde Temer” e ainda, graças ao grupo de sempre que vai atrás de qualquer notícia fake, “Temer morre”. O pico de “popularidade” deve-se à forma amadora com que a comunicação do Planalto tratou o assunto. Primeiro deixando que a notícia fosse dada como um “furo”, depois permitindo que ela fosse tratada como boato. Auxiliares do presidente trataram o assunto com adjetivos genéricos, tipo “mal estar” e até “procedimentos de rotina”. Os nobres profissionais e políticos próximos pareciam ter esquecido que a saúde de um presidente não é um assunto privado, muit

ELEICÕES, ARTE, MORAL E BONS COSTUMES: TUDO JUNTO E MISTURADO.

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Ao que tudo indica as próximas eleições serão mesmo polarizadas. E a moral e os chamados “bons costumes” estarão presentes, nas suas mais diversas áreas e temas. Basta ver como repercutiram as postagens dos políticos que se expressaram de forma categórica, nas suas redes sociais, sobre exposições de arte em São Paulo e Porto Alegre, conquistando um expressivo engajamento dos seus públicos. 2o. colocado Entre os possíveis presidenciáveis Bolsonaro foi o que maior proveito (em números) da polêmica. Foram nada menos que 348.721 as interações e 37,540 em comentários, compartilhamentos e reações em cliques em símbolos de apoio ou contrariedade. O segundo colocado foi o João Doria, com 104.142 e 12.312. Em terceiro Ronaldo Caiado com 82.103 e 5.413.  O MAN não é meu Ciro: contra a "censura" Geraldo Alckmin, que se esquivou da discussão alegando que o Museu de Arte Moderna, o MAN não tem nada a ver com a exposição e Ciro Gomes, que publico

PESQUISAS, AH AS PESQUISAS (AGAIN AND AGAIN)

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Os últimos dias foram pródigos em pesquisas, de intenção de voto e avaliação, ainda que por vias transversas, de governo. Tivemos a da CNT, do Ipsos, do Poder360, da Folha, do Ibope... em todas elas o que mais chama a atenção é a rejeição a todo mundo. Sobrou até pro Luciano Huck e a recém empossada Procuradora Geral da República, Raquel Dodge. E o Temer, coitado, está prestes a se transformar na unanimidade da rejeição. O problema, sempre tem um problema, é que pesquisas que misturam opinião sobre desempenho dos políticos com intenção de voto, levam – muitas e muitas vezes – o entrevistado a responder como se estivesse avaliando um candidato. É difícil de acreditar que o Brasil inteiro é contra o presidente e que a PGR, que sequer completou duas semanas no cargo, já carregue a rejeição de mais de 40% dos brasileiros. A bem da verdade Temer, ao tomar posse como presidente interino, não era exatamente um campeão de popularidade. Na época contava com o apoio

AS PESQUISAS, AH AS PESQUISAS....

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É só sair uma dessas pesquisas de intenção de voto, que começam as especulações e as interpretações, a maioria delas equivocadas. Vejamos as últimas três   recentemente divulgadas:   da CNT, do Poder360 e do Ipsos. Todas as atenções voltadas para o fato de Lula continuar na liderança, com cerca de 30% das intenções e Bolsonaro “na cola” com 20% e em franco crescimento. Daí para dar como certo que os dois já tem um lugar assegurado num hipotético segundo turno é um pulo e que não é, em absoluto verdadeiro. Já a do Ipsos, a mais recente, o que chama a atenção é o “todo mundo” com percentuais altíssimos de rejeição. Não escapa ninguém, nem mesmo a nova PGR, Raquel Dodge, que em menos de uma semana de função já chegou a casa dos 46% de rejeição. Esquecem, no caso da CNT, principalmente os jornalistas e os comentaristas políticos, dos outros dados da pesquisa, tão o mais importante que o fato de fulano ou beltrano estarem em primeiro ou segundo lugar. Se som

BRASIL É CAMPEÃO MUNDIAL EM REFORMAS POLÍTICAS

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Fala-se tanto de reforma política atualmente, que ficamos com a impressão de que se trata não só de uma grande novidade, como também   que ela seja capaz, como num passe de mágica, acabar de vez com todos com os nossos problemas relacionados com as eleições e a representatividade, tanto do legislativo como do executivo. E, desta vez, pretende-se inclusive incluir o judiciário. Todos parecem esquecidos de que somos verdadeiros campeões em reformas políticas e que, na verdade, a média nacional é de uma minirreforma a cada 18 meses, começando em 1993, quando acabou o prazo para a implantação das disposições transitórias da Constituição de 1988. E mais: todas essas alterações foram feitas sempre em véspera de ano eleitoral, atendendo às circunstâncias do momento, perfazendo nada menos que 14 alterações importantes ao longo de 22 anos, noves fora as menos relevantes. Basicamente todas elas revelam conveniências eleitorais do momento e a busca pura e simples

ESTÁ NA HORA DOS BONS MOSTRAREM "O SEU VALOR"

  “Tem esquema em todo lugar: na universidade, nos bombeiros, no Legislativo, no Executivo, na iniciativa privada...” O lamento está, hoje, no Fórum dos Leitores do Estadão. (Eu acrescentaria no Judiciário...) Mas esse é o tipo de lamento/constatação, que se constitui no maior dos perigos que ameaçam o País. Ladroagem e “esquemas” existem em todos os segmentos das sociedades, modernas ou não, em qualquer lugar do planeta. A diferença está na impunidade e no grau de contaminação, do controle que possam exercer sobre a população. Denúncias de toda a sorte, prisões de figurões até bem pouco tempo tidos com intocáveis, delações, premiadas ou não a roldo, depoimentos teatrais de condenados... todos os dias somos surpreendidos por toda sorte de “mal feitos”, cada um mais espetaculoso, mais grave e insuspeitado que os outros. Com isso vamos concluindo, com uma ajudinha dos meios de comunicação e seus comentaristas especializados, que ninguém presta, que a prática de c

BOLSONARO LIDERA NO FACEBOOK. MUITO BEM. E DAÍ?

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Bolsonaro é líder disparado nas interações no Facebook, com a página que gera mais compartilhamentos, comentários e reações, com nada menos que 93,4 millhões de interações com usuários, desde janeiro de 2014. Lula vinha em segundo lugar, com 66,4 milhões, mas perdeu o posto para o prefeito de São Paulo, João Doria. A página de Bolsonaro tem mais seguidores do que as de todos os seus rivais na disputa para a presidência desde março de 2016. Eles somam 4,5 milhões contra os 3 milhões da de Lula. E mais o Facebook de Bolsonaro é mais constante e orgânica que os da maioria dos seus adversários, que registram crescimentos abruptos de uma vez para o outro, um sinal de que foram “bombadas” profissionalmente. Bolsonaro distingue-se também pelo uso intensivo de vídeos. Nenhum dos seus adversários publicou mais vídeos do que ele, que já foram assistidos por 740 milhões de vezes. O candidato é líder também em reações (64 milhões), mais comentários (5,7 milhões) e co

AS TRÊS NARRATIVAS, RUINS, DA CRISE

Para “explicar” a crise e tentar arregimentar adeptos, as maiores correntes politicas do país oferecem três narrativas sem nenhuma proposta realista para o futuro ou indicação de rumos, centradas, todas três, na sobrevivência de curto ou- no máximo – de médio prazo. Duas dessas narrativas são praticamente idênticas. Fui condenado e/ou estou sendo processado sem provas, ao contrário do meu adversário, acusado/condenado com base em fatos robustos e verdadeiros. A diferença é um já estar condenado e outro, por enquanto, apenas processado. A terceira é da turma do PSDB, cujo presidente também está na mira da Justiça, que não sabe se fica ou sai do Governo e não oferece aos seus eleitores nenhuma leitura realista e do interesse da população/eleitorado para a crise. A vitimização esgrimida pelo PT e seus aliados é coerente com o momento, mas não pode estender-se ao infinito e além. Serve para energizar a militância, tentar despertar solidariedade, mas é um discurso da

Por quanto tempo vc sobreviverá se não se adaptar as mudanças?

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Nos últimos anos foram muitas as mudanças que alteram nosso modo de vida e as relações de trabalho. (Aqui embaixo vai uma lista, bem pequena, só pra ilustrar). E vc tem prestado atenção ao que está acontecendo no mundo?   Vc realmente pensa que pode continuar a viver como vivia há 10 anos? J á se perguntou por quando tempo conseguirá sobreviver se não se adaptar?   Por quanto tempo seu emprego/trabalho na forma atual, vai durar? Depois de refletir um pouco sobre isso, você ainda quer viver como vivia há 10 anos? Melhor começar a se reinventar diariamente para continuar no jogo. O negócio é ir em frente . Não porque atrás vem gente, mas porque já tem muita gente na frente . E se você nem sabe o significado de boa parte dos nomes aí em negrito tem que se apressar ainda mais.  O Spotify praticamente faliu as gravadoras;  O Netflix faliu as locadoras; O Booking complicou a vida das agências de viagens;  O Google faliu a Listel, Páginas Amarelas e as enciclopédias
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A ESQUERDA BRASILEIRA PRECISA APRENDER A PENSAR. Consegue reunir cerca de 30 mil "militantes" numa manifestação, mas entrega tudo para os sempre presentes "mascarados" que a transforma, também como sempre, em baderna e vandalismo, pois não consegue parar para pensar em como manter sobre controle a minoria do tanto pior melhor. Os ilustres deputados não ficam atrás: tomam de assalto a mesa da Câmara, com seus cartarzinhos e impedem a continuidade dos trabalhos. Não satisfeitos ainda protagonizam a velha cena dos empurrões e pontapés no plenário.   Será que 25/30 mil militantes não são capazes de controlar a turma do quebra-quebra, totalmente previsíveis, mas que ontem foram além das provocações a polícia para tentar destruir, incendiando prédios públicos e vandalizando equipamentos e computadores, atirados pela janelas dos ministérios. Acham mesmo que os funcionários que fazem hoje faxina nos seus locais de trabalho e que passarão um bom tempo tend