O BRASIL, A TEMPESTADE PERFEITA E O NÓ GORDIO.
Sai Dilma, fica Dilma... sai Levy, fica Levy... fora Cunha, salve-se Cunha... façamos ajuste fiscal, não façamos... volta, não volta a CPMF... dólar sobe muito, sobe pouco... Dizem que foi Serra que cunhou (ops) a expressão “tempestade perfeita” para tentar adjetivar o atual clima político econômico brasileiro. Na "tempestade", como é óbvio estariam presentes todos os ingredientes para que ela seja realmente considerada "perfeita", espetacular. A vantagem, inerente a expressão, é que as tempestades são datadas. Mais cedo ou mais tarde vem a bonança, ainda que hajam prejuízos a serem contabilizados. Agora, no entanto, já tem gente falando em nó górdio para adjetivar o crise. O nó górdio, reza a lenda, seria impossível de ser desatado a não ser que se procurasse uma solução “fora da caixinha”, algo inusitado ou mesmo através de uma trapaça. O sucessor do rei Górdio, da Frígia, o autor do tal nó impossível de ser desatado, foi sucedido pelo seu filho, Mi