AUTOBIOGRAFIA DE RITA LEE. VALE LER. E MUITO.


Nesta quarta-feira, 16, Rita Lee lança a sua autobiografia, publicada pela Globo Livros, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional na Avenida Paulista, em São Paulo. O livro é uma delícia e um marco importante na história das autobiografias brazucas, principalmente as do meio artístico. Rita se coloca no texto de uma forma muito honesta e até mesmo impiedosa com ela e com muito que passaram por sua história, pela sua vida. Está sendo comparada a livros autobiográficos lançados por Keith Richards, Eric Clapton e Rod Stewart, entre outros que resolveram contar suas histórias com sinceridade, abordando os seus erros e acertos, contando de fato as suas vidas. Na autobiografia de Rita episódios obviamente desconhecidos do público, contados com muito bom humor, um verdadeiro exemplo para os grandes nomes da MPB, que se levam demasiadamente a sério e, pior, extremamente zelosos das duas imagens chegaram inclusive a patrocinar movimentos tristes e reacionários, como o tal  Procure Saber, cuja porta-voz foi a produtora Paula Lavigne e que entrou em uma disputa na justiça para manter a exigência de autorização prévia para a comercialização de livros. Sob a batuta de Roberto Carlos, sabidamente contrário a publicação de biografias não autorizadas e que já tirou de circulação obras sobre sua vida, o grupo conseguiu, na época apoios de peso, como Caetano Veloso, Chico Buarque, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Djavan e Erasmo Carlos. Caetano nega que tenha apoiado o grupo irrestritamente e que sua posição, mais liberal esteve expressa em seus artigos no jornal O Globo e que o movimento teria sido "maculado por vícios sinistros da imprensa. Leia Rita. Vale a pena para conhecer melhor a história dessa roqueira que fez história na música brasileira.

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