ELEIÇÕES 2018: SO UMA CERTEZA: A PRESENÇA DE LULA.


Condenado ou não, preso ou não, candidato ou não, apoiando algum nome ou não... seja lá como for o Lula vai estar presente nas próximas eleições presidenciais. O que vai resultar disso é outra história, mas pelo andar da carruagem as consequências não parecem muito boas.

Se Lula for impedido de alguma forma de participar e não conseguir emplacar um outro nome, quem vencer governará sob a “suspeita” de que a sua vitória deu-se apenas pelo fato de Lula não ter concorrido. E já começa com pelo menos um terço do eleitorado na oposição.

Se impedido, mas conseguindo eleger um outro nome, o vencedor governará com a alcunha de poste, tendo como figura de fundo, a quem volta e meia prestará contas, ao ex-presidente, toda vez que tiver que adotar qualquer medida importante.

Se concorrer e for vencedor vai assumir a presidência enfraquecido, com o judiciário no calcanhar, tendo que compor com Deus e o mundo para ter um mínimo de sustentação do seu governo, com o judiciário, goste ou não no seu calcanhar. Isso sem levar em conta uma parcela expressiva do eleitorado que lhe fará uma oposição sistemática.

Se concorrer e perder vai atribuir a derrota a campanha “injusta” feita contra ele e lançará na conta do judiciário, parte substancial das causas da sua derrota e continuará, mais vivo que morto, pelo menos por um bom tempo, azucrinando a vida do vencedor.

Em qual dessas situações apostar, principalmente quanto as suas consequências?

Mesmo dentro do PT é praticamente impossível encontrar uma unanimidade sobre o que fazer diante dessas alternativas, mas ficar inerte deixando o barco andar, não é possível. No campo jurídico, neste momento, a defesa de Lula faz de tudo e mais um tanto, para impedir a prisão do ex-presidente.

E no campo político, o que fazer?  Nas pontas duas correntes: manter Lula na disputa, haja o que houver, que é bastante temerária. Na outra, defendida por exemplo, pelo governador da Bahia, Rui Costa, que já fala abertamente na construção de uma candidatura do partido sem Lula: “mais importante que ter um nome do partido, é ter um nome que reconstrua o Brasil”, afirmou em entrevista ao site de notícia UOL, que pode ser lida também no brazuca24horas.com.br.  

Ou seja ainda vai rolar muita água por baixo dessa ponte.

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