MAIORIA DOS ELEITORES REJEITA TODOS OS CANDIDATOS.
Enquanto
a crise econômica cada vez se aprofunda mais, corroendo as finanças e a
esperança da maioria da população o “debate político” permanece restrito ao
sai-não-sai da presidente, o cassa-não-cassa o mandato do presidente da Câmara,
o fica-não-fica do ministro da Fazenda, o volta-não-volta do Lula em 2018. Ou
seja estamos discutindo o que a rigor, não interessa a ninguém, noves fora o
mundo político, que parece viver no mundo da Lua.
Lula,
sozinho, é dono da maior taxa de rejeição, nada menos que 55% dos eleitores
afirmam que não votariam nele, de jeito nenhum. O dobro dos eleitores que dizem
que votariam nele com toda certeza.
Com isso, aparentemente, e só aparentemente, cresceriam as chances de um “tertius”. E, obviamente, neste caso, os olhares e expectativas se dirigiriam para Marina Silva, que já representou este papel, de terceira via, em eleições anteriores. Marina saiu de cena, logo após as últimas eleições presidenciais,onde chegou a ameaçar por alguns momentos o candidato do PSDB rumo ao 2o. Turno, para dedicar-se ao consolidação do seu partido a Rede. De lá para cá tem evitado, a todo custo, envolver-se na briga entre o PSDB, o governo Dilma e o PT. Acontece que metade dos eleitores afirma que não votaria, também, de jeito nenhum, em Marina.
Com Marina dividindo as mesmas taxas de rejeição dos tucanos, que são rejeitados também por boa dos anti-petistas, parece claro que existe uma janela de oportunidade, para o surgimento de um nome que supere essa rejeição generalizada. Nesse momento ele simplesmente não existe, ainda que as condições para o seu surgimento estejam dadas. Resta rezar para que não seja mais um aventureiro, algo semelhante ao que aconteceu nas eleições em que Collor foi vitorioso e enfrentemos outro período de turbulência.
Não
é a toa que aumenta a cada dia, de forma exponencial, a rejeição a política
brasileira.
Segundo
pesquisa recente do Ibope, 2 em cada 3 eleitores (notem bem dois em cada três)
não votaria de jeito nenhum em metade ou mais dos seis virtuais candidatos a
presidente testados na pesquisa.
O
que chama a atenção na pesquisa não é a (alta) rejeição individual dos
candidatos, mas a rejeição generalizada. Nada menos que 49%, quase metade dos
entrevistados dividem a sua repulsa entre pelo menos dois dos presidenciáveis.
Nada menos que 24% dos eleitores rejeitam simultaneamente Lula e Aécio e,
eventualmente mais alguém. Se o candidato tucano for o Serra a rejeição de
ambos chega a 29% dos eleitores e a 30% no caso de Geraldo Alckmin. Ou seja,
dependendo apenas de quem for o candidato do PSDB, um terço ou um quarto dos
eleitores não votaria, de jeito nenhum nem no petista nem nos tucanos.
Com isso, aparentemente, e só aparentemente, cresceriam as chances de um “tertius”. E, obviamente, neste caso, os olhares e expectativas se dirigiriam para Marina Silva, que já representou este papel, de terceira via, em eleições anteriores. Marina saiu de cena, logo após as últimas eleições presidenciais,onde chegou a ameaçar por alguns momentos o candidato do PSDB rumo ao 2o. Turno, para dedicar-se ao consolidação do seu partido a Rede. De lá para cá tem evitado, a todo custo, envolver-se na briga entre o PSDB, o governo Dilma e o PT. Acontece que metade dos eleitores afirma que não votaria, também, de jeito nenhum, em Marina.
Com Marina dividindo as mesmas taxas de rejeição dos tucanos, que são rejeitados também por boa dos anti-petistas, parece claro que existe uma janela de oportunidade, para o surgimento de um nome que supere essa rejeição generalizada. Nesse momento ele simplesmente não existe, ainda que as condições para o seu surgimento estejam dadas. Resta rezar para que não seja mais um aventureiro, algo semelhante ao que aconteceu nas eleições em que Collor foi vitorioso e enfrentemos outro período de turbulência.
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