ALCKMIN ATINGE A BARREIRA DOS 10% E OS “NÃO VOTO” OSCILAM PARA BAIXO


Alckmin cresce no Sudeste e chega aos 10% pela primeira vez, segundo
pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas, encomendada pela XP Investimentos, que são realizadas semanalmente desde 15 de maio.

Além da chegada de Alckmin aos emblemáticos 10%, outro destaque da pesquisa foi a oscilação para baixo dos votos brancos, nulos e indecisos que saíram dos  36% (com Lula) e 61% sem o candidato do PT, para 17% e 34%, respectivamente. Apesar da queda, nos cenários estimulados,  ainda são registrados impressionantes 59% no espontâneo. Com cerca de dois meses das eleições, os números ainda são muito elevados, o que reforça o clima de indefinição desta disputa, que fica claro, também, quando se examina os números  dos candidatos do segundo escalão, todos tecnicamente empatados independentemente cenários avaliados.

A boa notícia é que o nível de atenção sobre as eleições aumentou, com 29% dos entrevistados dizendo que estão muito interessados, 22% mais ou menos interessados, caindo de 34% para 31% os que revelaram desinteresse pelo pleito de outubro.

SEGUNDO TURNO AINDA UM MISTÉRIO

Os números revelam que ainda não é possível saber quem será o eventual adversário de Bolsonaro, num provável segundo turno, que apesar da sua boa performance ainda não é uma presença garantida na disputa final.

Lula está numa posição interessante: lidera em todos os cenários inclusive na rejeição onde chega aos 60%. Ciro Gomes tem 58%, Alckmin também 58%, Marina 59% e nos cenários onde é incluído, Fernando Haddad, com 59%.

PT X PSDB MAIS UMA VEZ?

A chegada de Alckmin aos 10% nas pesquisas, com o apoio do tal bloco do centrão e o crescente isolamento de Jair Bolsonaro, muito à direita, já está levando cientistas políticos a acreditarem que a disputa final dessas eleições possa ser travada entre o PT e o PSDB.  Para isso conta-se com um ainda hipotético poder de transferência de votos do ex-presidente, que poderia levar o seu herdeiro político ao segundo turno.

Especulações a parte o que se questiona é a força que os instrumentos tradicionais das campanhas eleitorais, o rádio e a TV terão, diante do desencanto de proporções elevadíssima dos eleitores com a política.

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