CROÁCIA OU FRANÇA, UMA DÚVIDA CRUEL.

  A minha dúvida não passa, na verdade, pelo futebol.

Presidente da Croácia, em meio a torcida.
A Croácia me encanta, principalmente pelo que acho faltar a nossa seleção: raça, muita raça, vontade de vencer, dar o máximo pela vitória, não se acomodar em campo, independentemente do resultado parcial. Uma gente sofrida, que enfrentou inúmeras dificuldades em seus países, que tem uma presidente que paga suas passagens e hospedagem para torcer pela sua seleção (descontando do salário, inclusive,  os dias em que não trabalhou) são exemplo que deveríamos nos espelhar. 

França: diversidade racial
A França entra nessa disputa com algo admirável: o altíssimo percentual de jogadores imigrantes, quando não diretamente, filhos de pessoas que saíram dos seus países de origem para tentar a vida em solo francês. Essa diversidade, brancos, negros, gente da periferia, que tem orgulho do seu país e são aceitos por ele (sim, sabemos de todas as exceções) vale, encanta, é uma lição.

Seja lá, portanto, o vencedor são duas seleções que nos oferecem importantes lições, sobre as quais deveríamos prestar atenção, muita atenção. Somos um país sofrido, pobre, precisando de ídolos que nos deem bons exemplos. Seria muito bom que pudéssemos olhar para França e Croácia e vermos o que poderíamos aprender. Chega de uma seleção, exemplo do que somos, de um país onde levamos tudo na flauta, como se fossem meninos, a jogar um bolinha num campo da esquina.

Vou então assim para o jogo de domingo. Seja quem for a vencer na partida, são dois vencedores. Tem muitas coisas a mostrar. Quem vença na bola o melhor. E que inspirem o mundo.

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