Venezuela: ¿Atentado “de verdad” o nuevo ridículo?

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Jose Rafael Vilar, analista político
Ayer sábado, se informaba de un presunto atentado contra Nicolás Maduro mediante dos drones cargados con explosivos durante la parada conmemorativa por los 81 años de la Guardia Nacional Bolivariana, la misma que en 2014, 2015 y 2017 (y cada vez que los policías y los paramilitares son desbordados) salió a reprimir las protestas populares masivas contra el desgobierno madurista con saldo de cientos de muertos.

En 2017, policías liderados por el inspector Óscar Pérez (asesinado en 2018) desde un helicóptero policial lanzaron varias granadas contra el Tribunal Supremo de Justicia y sobrevolaron Caracas durante varias horas, justo cuando el presidente Maduro presidía un acto en el Palacio de Miraflores, a pocas cuadras del TSJ.  En ese momento, se comentó la fehaciente ineptitud de los organismos policiales y militares del régimen.  

Ahora, la versión oficial es que se escucharon detonaciones mediante drones «con carga explosiva que detonó en las cercanías de la tarima presidencial y en algunas zonas del desfile» y provocaron siete heridos entre los militares. También se mencionó que francotiradores derribaron esos supuestos drones pero en el video panorámico de la concentración militar ampliamente difundido no se puede ver ningún sobrevuelo ni explosión aérea pero sí un desbande desorganizado de los militares, posible causa de heridas. (Versiones anónimas dijeron que en realidad fue la explosión de una bombona de gas en un edificio cercano y circularon grabaciones de policías revisándolo.)

Sea cual fuera la realidad, Maduro, ya en Miraflores, acusó a “la derecha” y al saliente presidente Juan Manuel Santos del presunto atentado. Un sonsonete para justificar que la publicitada “recuperación económica que llegaba” no sucederá “por culpa de la derecha terrorista”. Otro cuento más.


José Rafael Vilar
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