BISBILHOTICE SEM LIMITES. CHEGARAM OS DRONES CIVIS.
Dos mais altos dignatários ao mais pé-rapado na face da terra todos estão sujeitos hoje a
bisbilhotice eletrônica. Só na cidade de São Paulo já são, pelo menos, um
milhão e meio de câmeras de vigilância espalhadas pela city. Isso sem contar
com a disponibilização dos seus dados mais íntimos através da internet e dos seus
incontáveis aplicativos, dos quais ninguém escapa, não consegue, simplesmente viver sem eles, mesmo sabendo da impossibilidade de manter seguros seus dados e informações pessoais.
Hoje, a expressão big brother , que há algum tempo parecia
coisa de ficção cientifica, está mais do que surrada. A rigor não existe mais
privacidade. E não param de surgir novidades para ampliar as possibilidades de
bisbilhotice. Agora são os “drones”.
Não aqueles enormes, possantes, que abelhudam países e instalações estratégicas
e são capazes de lançar bombas e realizarem ataques sem colocar em risco a vida
dos seus pilotos humanos, que os guiam de muito longe dos alvos. Os “drones”, na versão civil, pesam pouco,
alguns menos de 1 quilo, e estão disponíveis a partir de 380 reais à venda em
lojas das grande redes ou nas lojinhas da Rua Santa Efigênia, no centro de São Paulo,
ao alcance de qualquer um.
Goste-se ou não é uma
revolução em curso. Emissoras de televisão já usam modelos sofisticados em
suas transmissões, jornais incorporaram os drones
para fazer fotos arrojadas de ângulos impossíveis para seus fotógrafos
humanos. A polícia e outros órgãos públicos também fazem uso dos aparelhos.
A facilidade de aquisição
também preocupa autoridades. Já existem relatos de interferência de drones na aviação civil e a Agência
Nacional de Aviação – Anac trabalha numa proposta de regulamentação, que deverá
ficar pronta ainda neste ano, quando
será definido se eles serão considerados aeronaves ou simplesmente brinquedos.
A discussão sobre privacidade
e propriedade privada recrudesce, principalmente se levarmos em conta que esses
aparelhos, conjugados com tecnologias de reconhecimento facial, podem ser
utilizados tanto para vigilância estatal quanto para interesses particulares,
ambos, como sabemos, difíceis de respeitarem limites.
Mas, gostemos ou não, o fato
é que a era dos drones está apenas
começando. Para o bem e para o mal
E, se você quiser curtir uma
experiência, grátis, de um sobrevoo na avenida paulista, "a bordo" de um drone acesse
abr.ai/drone-paulista e boa
viagem.
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