DEBATES COM PRESIDENTES: UM DIA AINDA VEREMOS ISSO, AQUI?
Na primeira semana de janeiro o debate do presidente Barack Obama, ao vivo, em confronto direto com cidadãos, alguns contrários as suas propostas, sobre o controle de armas nos Estados Unidos, tomou conta das manchetes internacionais, não tanto pelo tema. O inusitado da situação, o debate público da autoridade maior com seus cidadãos, foi o mais comentado.

Vale
ressaltar que as perguntas não foram discutidas previamente e que o debate não
foi editado para favorecer o presidente. Rolou o que rolou. Outra coisa que
deixaria os nossos consultores de comunicação de cabelos em pé. Mas Obama é
Obama e... deixa pra lá.
O
medo deste tipo de debate, raro, convém ressaltar, só pode ser considerado como
“espetáculo” de alto risco pelos que desdenham a democracia e não estão
seguros, muito pelo contrário, das suas ideias e projetos.
Vale,
ainda lembrar, um fato quase nunca mencionado, que na Inglaterra, o
primeiro-ministro é sabatinado, SEMANALMENTE, durante uma hora, respondendo a
oposição (sim, pasmem!) sobre suas ações nos últimos sete dias.

São
dois belos exemplos de algo que o mundo precisa urgentemente: uma forma nova de
conduzir o debate político, de redescobrir a arte da argumentação democrática
inteligente. Se não agirmos, todos nós, em prol de um confronto civilizado,
vamos – a cada dia que passa, a cada campanha eleitoral realizada – ficar
apenas na propaganda fascista. *
*Só
pra evitar encher o saco:
Fascismo é a denominação
que se dá ao regime político que surgiu na Europa entre 1919 e 1945, portanto,
no intervalo entre as duas grandes guerras mundiais ( 1a Guerra
Mundial e 2a. Guerra Mundial). Suas características básicas são: o
totalitarismo, o nacionalismo, o idealismo e o militarismo. (tudo junto). Algo
lhe é familiar?
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