OS ATAQUES DA DESINFORMAÇÃO AVANÇAM. E SEM NENHUM FREIO.
Boatos e mentiras não são coisas novas na
sociedade. Mas os tempos modernos trouxeram novidades a esses ataques, tanto na
proporção como na velocidade com que são disseminados, graças as redes sociais,
os aplicativos de mensagens e a capacidade de compartilhamento instantâneo. Mais
baratas e acessíveis são capazes de disseminar informações falsas, utilizando
vídeos, áudios e imagens, de forma extremamente convincentes.
E essa disseminação não está apenas na
conta de indivíduos ou grupos. Os governos também utilizam esta arma, para
semear mentiras e desautorizar informações e notícias que não lhes são
convenientes.
Obama, uma das vítimas das deepfakes. |
Recentemente as deepfakes fizeram sua estreia agregando mais um fator de
preocupação com a fakes news.
Utilizando inteligência artificial (IA) para criar vídeos, imagens e áudios,
elas são extremante perigosas, graças a possibilidade tecnológica, que permite
falsificar a realidade de forma muito convincente. É possível, por exemplo, usando
um vídeo verdadeiro de uma pessoa, alterá-lo completamente, colocando “na boca”
desse personagem, uma fala de conteúdo totalmente falso.
Estaríamos, então, diante do fim, ou morte,
da verdade? Talvez não, mas ela certamente está na UTI, precisando de cuidados
urgentes e remédios eficazes.
Primeiro cabe aos cidadãos de bem estarem
atentos para não compartilhar, aceitar sem ao menos desconfiar, certas
notícias, fatos e eventos. Além disso é preciso uma mídia , um jornalismo –
online e off-line – isentos e independentes, para que as verdadeiras versões
dos fatos tenham um sítio, um lugar onde possam ser checadas, onde a verdade
tenha espaço. Sem isso, o combate as informações falsas, mentirosas, poderão
triunfar. É preciso vigiar, intervir e combater. Sem descanso e sem concessões.
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